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Sexta-feira, 16 de maio de 2025

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RÉ NO 8 DE JANEIRO

Moraes mantém tornozeleira em empresária que organizou manifestações golpistas e bloqueou rodovias por Bolsonaro

Foto: Reprodução

Moraes mantém tornozeleira em empresária que organizou manifestações golpistas e bloqueou rodovias por Bolsonaro
Empresária de Juara e ré no 8 de Janeiro, Jorgeleia Schmoeler teve o monitoramento eletrônico mantido por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferida nesta segunda-feira (5). Moraes ainda advertiu que ela poderá voltar a ser presa caso sua tornozeleira apresentar novas violações.


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Jorgeleia responde acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) por associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio e deterioração.

Ela chegou a ser presa em abril de 2023 a pedido da Polícia Federal, que também expediu mandado contra outras três pessoas envolvidas.

A empresária, conforme apontado pela PGR, participou dos atos que bloquearam as rodovias em outubro de 2022 após a derrota de Bolsonaro nas urnas, bem como foi até Brasília para acampar no Quartel General do Exército, onde os bolsonaristas ficaram até os atos golpistas do 8 de Janeiro. Também é acusada de integrar grupos que organizavam as manifestações antidemocráticas com vistas a abolir o Estado.

Moraes concedeu liberdade provisória a ela em julho de 2023, mediante o cumprimento de medidas cautelares, como o monitoramento eletrônico, cancelamento de passaporte, dos documentos de arma de fogo, proibição de manter contato com os demais investigados e usar as redes sociais.

Após audiência em dezembro do ano passado, Moraes determinou diligências à PGR e ao Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Juara, os quais informaram que Jorgeleia teve problemas com a tornozeleira eletrônica, mas que não violou o aparelho a ponto de ter que voltar a cadeia. Apenas quedas de bateria da tornozeleira foram identificadas, motivo insuficiente para a medida extrema da prisão. Ela também cumpriu todas as demais cautelares.

Diante disso, Moraes deixou de converter as medidas cautelares em prisão preventiva, advertindo à ré, entretanto, que, se houver descumprimento, a conversão será imediata. “Diante do exposto, mantenho as medidas cautelares impostas”, decidiu.
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