Ao tomar posse nesta sexta-feira (7) como desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o agora ex-membro do Ministério Público (MPE), Deosdete Cruz, fez referência, em seu discurso, às tentativas de barrar o ato. Três procedimentos contra a posse de Deosdete foram propostos pelo deputado federal Emanuelzinho (MDB). Dois deles já foram julgados e rejeitados.

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“Várias tentativas existiram para que este ato não acontecesse. Mas a minha fé e a minha confiança de que há homens e mulheres nas posições corretas me deu a tranquilidade”, afirmou Deosdete.
 
O novo desembargador fez referência direta ao membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ulisses Rabaneda, que rejeitou um dos pedidos de Emanuelzinho para impedir a posse.

“Quero de público, elogiá-lo, conselheiro, ministro conselheiro, Ulisses Rabaneda, pela sua postura corajosa, imediata, de ter refutado uma alegação que almejava suspender este ato. Registro não só o meu agradecimento como interessado, mas em nome das instituições, que têm a tranquilidade de tê-lo perante aquele Conselho Nacional de Justiça”, afirmou.
 
Emanuzelzinho observou pedido semelhante ser rejeitado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNM), de forma unânime. O deputado federal questiona a formação da lista que continha Deosdete como candidato, apontando supostos atos de “cartas marcadas”. Resta para ser julgado uma reclamação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Ainda em seu discurso, Deosdete agradeceu o apoio de colegas. “Eu me senti totalmente amparado pelos meus colegas e amigos leais do Ministério Público que reconheceram em mim os atributos necessários”.