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Domingo, 16 de março de 2025

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ESTADO DE GREVE

Servidores do TJMT reduzem efetivo nesta segunda em protesto à exigências não atendidas pela presidência

Foto: Reprodução / TJMT

Servidores do TJMT reduzem efetivo nesta segunda em protesto à exigências não atendidas pela presidência
Servidores do Tribunal de Justiça (TJMT) atuaram com o efetivo reduzido nesta segunda-feira (17) como forma de protesto à presidência, já que estão descontentes e cobram a concretização de duas demandas que ainda não foram atendidas pela Corte.


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A diminuição da força de trabalho foi deliberada pela maioria dos funcionários do TJMT, em assembleia geral extraordinária realizada no dia 6 de fevereiro de 2025.

Ainda nesta segunda, o presidente da corte, desembargador José Zuquim Nogueira, temendo paralisação das atividades do judiciário, determinou que os diretores dos fóruns apresentassem a relação dos servidores que aderiram o movimento.

Zuquim tomou conhecimento da redução na quarta-feira (12), quando a vice-presidente do Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso, Geane Lina Teles, comunicou o ato desta segunda.

No começo de janeiro, os servidores aprovaram estado de greve. De acordo com informado ao Olhar Jurídico pelo presidente do Sindicato, Rosenwal Rodrigues dos Santos, os servidores cobram adicional de tempo de serviço (ATS) e alterações do sistema de desenvolvimento de carreiras e remuneração (SDCR) dos servidores de acordo com as mudanças acrescidas na carreira dos magistrados.

A deliberação foi aprovada por unanimidade nesta quarta durante a assembleia, após a categoria se reunir com a presidência em dezembro de 2024.

Na ocasião, mesmo com o sindicato apresentando argumentos jurídicos e matemáticos para justificar a concessão dos pedidos, estes não foram atendidos pela Corte, a qual comunicou a provável impossibilidade de implementar as mudanças no SDCR, bem como não concedeu o ATS.

Diante da negativa por parte da Corte, os servidores decidiram implementar o estado de greve. O conflito poderá ser resolvido no próximo dia 26, quando a categoria irá se reunir em nova assembleia e, em caso de negativa da presidência em atender as referidas demandas, haverá a possibilidade de greve.
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