Procurador-geral de Justiça eleito e com posse marcada para sexta-feira (7), o promotor de Justiça Rodrigo Fonseca confirmou que o colega de órgão Adriano Roberto Alves seguirá como coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).

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Ainda sobre a montagem de sua equipe, Fonseca afirmou que o promotor de Justiça Marcelo Caetano Vacchiano também seguirá como coordenador do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco).
 
A confirmação dos dois nomes foi feita durante evento na sede das promotorias do Ministério Público, nesta quinta-feira (6). Na ocasião, no novo PGJ pregou que a modernização das investigações é um ponto crucial na discussão sobre as mudanças no Ministério Público.
 
Segundo rodrigo Fonseca, no passado, as investigações se baseavam em ouvir pessoa, colhendo depoimentos. Atualmente, a extração de dados de celulares, a análise de sigilos bancários e o uso de ferramentas digitais se tornaram indispensáveis.

"Se você depender de testemunha, você não vai ter nenhuma condenação. Então, a gente tem que evoluir junto com a evolução dos métodos de investigação".
 
Conforme o futuro chefe do MP, o investimento em tecnologia, principalmente na área de extração de dados de celulares, é fundamental para combater facções criminosas e outros crimes. A coleta de testemunhos tem se tornado cada vez mais difícil, e a tecnologia preenche essa lacuna.
 
 O procurador-geral defende que o Ministério Público deve se adaptar a essa nova realidade.