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Sábado, 08 de fevereiro de 2025

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Operação Descobrimento

Lobista suspeito de tráfico internacional é intimado a esclarecer paradeiro e descumprimento de medidas cautelares

Foto: Reprodução

Lobista suspeito de tráfico internacional é intimado a esclarecer paradeiro e descumprimento de medidas cautelares
Segunda Vara Federal Criminal da Seção Judiciária da Bahia emitiu uma decisão intimando o empresário e lobista Rowles Magalhães a prestar esclarecimentos sobre seu domicílio. Rowles é alvo em processo proveniente da Operação Descobrimento, por tráfico internacional de drogas.


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A decisão foi motivada pela dificuldade em localizar o réu no endereço anteriormente fornecido, onde ele não reside desde maio de 2024.
 
Além da intimação para esclarecer seu endereço e o motivo da falta de comunicação ao juízo, a decisão também solicita que a 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Tocantins certifique o cumprimento das medidas cautelares impostas a Rowles, com atenção especial ao comparecimento quinzenal.
 
 As medidas cautelares que Rowles deve cumprir incluem: comparecimento quinzenal ao Juízo Federal, proibição de ausentar-se da comarca, recolhimento domiciliar noturno e aos sábados, e proibição de contato com os demais denunciados em outras ações penais e com Marcelo Mendonça Lemos, que está foragido.
 
Descobrimento

A Operação Descobrimento combateu grupo suspeito de tráfico internacional de drogas. A Polícia Federal cumpriu 52 mandados de prisão preventiva e busca e apreensão na Bahia, em São Paulo, no Mato Grosso e, ainda, nas cidades de Lisboa e Braga, em Portugal.
 
As investigações, que contaram com o apoio do Ministério Público Federal (MPF), tiveram início em 9 de fevereiro de 2021, no aeroporto de Salvador, e resultaram na apreensão de 600 quilos de cocaína. Armazenada na fuselagem de um jato executivo Falcon 900B, a droga seria enviada para Portugal.
 
Durante as investigações, a PF identificou diversos núcleos operacionais envolvidos com o tráfico internacional de drogas. Desde proprietários dos entorpecentes, mecânicos de aviação, auxiliares responsáveis pelo armazenamento do entorpecente na aeronave, passando por transportadores responsáveis pelo voo e até doleiros. Segundo a Polícia Federal, alguns dos investigados também fazem parte da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
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