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Quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

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CRISE NO CAMPO

Alta nas commodities, queda na arroba e problemas de safra: grupo familiar do agro entra em RJ por R$ 11 milhões em dívidas

Foto: Reprodução / Ilustração

Alta nas commodities, queda na arroba e problemas de safra: grupo familiar do agro entra em RJ por R$ 11 milhões em dívidas
A juíza Giovana Pasqual de Mello deferiu a recuperação judicial do Grupo Costa, que buscou a Justiça para viabilizar a renegociação de R$ 11,7 milhões em dívidas. Os “Costa”, grupo de produtores rurais da mesma família, cultivam gado, soja e arroz na propriedade chamada Agropecuária BR, em Sinop. Confira abaixo a relação completa dos credores.


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Em dezembro de 2024, os Costa ajuizaram o pedido perante a 4ª Vara Cível de Sinop, alegando vários fatores adversos que resultaram na crise econômico-financeira.

Como as principais causas, apontam oscilações nos preços das commodities agrícolas, condições climáticas desfavoráveis que comprometeram a produção, aumento nos custos operacionais, dificuldades financeiras para aquisição de maquinários e insumos, queda no valor da arroba do gado e prejuízos nas safras dos anos anteriores.

Esse cenário, segundo narrado à Justiça pelo escritório Bárbara Brunetto Advocacia, esse cenário de instabilidade resultou em endividamento expressivo que não pôde ser abatido, o qual fora agravado pela falta de liquidez para os financiamentos que fizeram junto a instituições bancárias. Isso culminou em restrições e penalidades financeiras.

Não restaram outras alternativas aos Costa senão recorrer ao pedido de socorro econômico. Em ordem proferida no final do ano passado, cujo edital de intimação aos credores fora publicado no diário oficial da semana passada, a juíza Giovana Pasqual de Mello deferiu o processamento pretendido.

Na ordem, a magistrada deu prazo de 2 meses para que os Costa elaborem um plano de soerguimento, que deverá ser apresentado aos credores, os quais, por sua vez, definirão sua validade em assembleia. Pasqual de Mello também “blindou” o grupo de eventuais ações de execução por seis meses.
 
Confira abaixo a lista dos credores:

CLASSE GARANTIA REAL:

BANCO DO BRASIL S.A. - R$ 299.000,00; BANCO DO BRASIL S.A. (AG AGRO SORRISO) - R$ 382.885,22; BANCO DO BRASIL S.A.- R$ 2.030.000,00; BANCO DO BRASIL S.A.- R$ 182.142,85; BANCO DO BRASIL S.A. - R$ 164.000,00; BANCO DO BRASIL S.A.- R$ 137.893,81; BANCO COOPERATIVO SICREDI - R$ 100.934,08; BANCO COOPERATIVO SICREDI - R$ 16.120,67; BANCO COOPERATIVO SICREDI CELEIRO MTRR - R$ 207.871,40; BANCO COOPERATIVO SICREDI CELEIRO MTRR - R$ 107.542,79; BANCO COOPERATIVO SICREDI CELEIRO MTRR-R$ 366.539,25; BANCO COOPERATIVO SICREDI CELEIRO MTRR - R$ 601.103,5; BANCO COOPERATIVO SICREDI CELEIRO MTRR - R$ 270.886,82; BANCO COOPERATIVO SICREDI CELEIRO MTRR-R$ 267.141,61; BANCO COOPERATIVO SICREDI CELEIRO MTRR - R$ 720.191,59; BANCO COOPERATIVO SICREDI - R$ 411.881,00; BANCO COOPERATIVO SICREDI CELEIRO MTRR- R$ 146.723,75; BANCO COOPERATIVO SICREDI CELEIRO MTRR - R$ 106.675,85; BANCO COOPERATIVO SICREDI CELEIRO MTRR - R$ 277.357,27; BANCO COOPERATIVO SICREDI CELEIRO MTRR - R$ 460.271,99; BANCO COOPERATIVO SICREDI CELEIRO MTRR-R$ 191.911,55; NATIVA AGRONEGÓCIOS LTDA - R$ 2.336.400,00.

CLASSE QUIROGRAFÁRIA:

BANCO COOPERATIVO SICREDI- R$ 26.720,32; BANCO COOPERATIVO SICREDI - R$ 3.836,00; BANCO COOPERATIVO SICREDI CELEIRO MTRR - R$ 50.462,58; BANCO COOPERATIVO SICREDI CELEIRO MTRR - R$ 1.158,94; BANCO COOPERATIVO SICREDI CELEIRO MTRR - R$ 10.080,39; LAVORO - R$ 24.800,00; AGROINSUMOS - R$ 368.808,21; DIPAGRO - R$ 94.355,00; DIPAGRO - R$ 125.554,00; PLANTAR - R$ 162.143,41; CBF (Celso) - R$ 60.186,34; SANTANDER - R$ 47.660,68; FENIX ASSESSORIA CONTÁBIL - R$ 16.750,00; AGROPLAN - R$ 133.888,49; SINOP DRONES - R$ 80.000,00; BANCO DO BRASIL S.A. - R$ 11.614,91; BANCO DO BRASIL S.A. - R$ 32.961,07; BANCO DO BRASIL S.A. - R$ 13.628,24; DEIVISON PINTO - R$ 500.000,00. NÃO SUJEITOS À RECUPERAÇÃO JUDICIAL: BANCO COOPERATIVO SICREDI CELEIRO MTRR - R$ 84.596,13;
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