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Segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

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Servidores do Tribunal de Justiça de MT ganham mais que o triplo dos ministros do Supremo

Servidores do Tribunal de Justiça de MT ganham mais que o triplo dos ministros do Supremo
Reportagem do Estadão mostra que servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) em cargos de direção ou coordenação ganharam mais de R$ 100 mil por mês em dezembro de 2024, ou seja, quase o triplo do que recebem os ministros do Supremo Tribunal Federal.


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O Estadão mapeou os salários de mais de 5 mil servidores da Corte estadual no segundo semestre de 2024. Nesse período, segundo o jornalista Fausto Macedo, funcionários administrativos, como analistas e técnicos judiciários, receberam até R$ 70 mil líquidos em um mês.
 
O contracheque dos funcionários do judiciário de Mato Grosso é dividido em duas partes. Uma chama "folha corrente" e a outra "folha complementar", onde cabem penduricalhos, como adicional por tempo de serviço e abono de permanência. 

Conforme o Estadão, um nome desponta na lista de maiores salários correntes e complementares: o da diretora-geral do TJ, Euzeni Paiva de Paula. Sua folha corrente registra R$ 48,1 mil líquidos em dezembro. A folha complementar indica mais R$ 40 mil, somando R$ 88,1 mil. 
 
Estadão destaca ainda que no top 3 dos maiores salários, estão a coordenadora de Gestão de Pessoas do TJ, Karine Moraes Giacomeli de Lima; a diretora da Secretaria da 3.ª Câmara de Direito Privado, Daniella Del Nery Pereira; e a coordenadora de magistrados, Renata Souza Carvalho Tirapelle. Respectivamente, em dezembro, elas foram contempladas com R$ 106,8 mil (R$ 39,8 mil da folha corrente e R$ 67 mil da folha complementar); R$ 99,7 mil (R$ 45,2 mil da folha corrente e R$ 54,4 mil da folha principal); e R$ 92,1 mil (R$ 64,7 mil da folha corrente e R$ 27,4 mil da folha principal).

No fim de 2024, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, na figura da presidente, Clarice Claudino, foi alvo de questionamento por pagar um vale-alimentação, apelidado de "vale-peru", a todos os servidores do TJMT. 
 
Confira a reportagem publicada pelo Estadão.
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