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Segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

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TRATAMENTO NA CADEIA

Detida por esquema de pirâmide, 'musa dos investimentos' pede domiciliar após citar alergias; juiz nega

Foto: Reprodução

Detida por esquema de pirâmide, 'musa dos investimentos' pede domiciliar após citar alergias; juiz nega
Taiza Tossat, conhecida como “Musa dos Investimentos”, foi mantida presa na cadeia pública de Colíder por ordem do juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra. À 7ª Vara Criminal de Cuiabá, ela pediu que fosse colocada em prisão domiciliar alegando ser portadora de asma e alergias. Contudo, diante da comprovação de que o presídio possui as condições necessárias para tratá-la, o magistrado decidiu pela manutenção do cárcere.


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Além de ter sido alvo da Operação Cleópatra, da Polícia Federal, Tossat também responde ações penais em casos que o Ministério Público lhe acusa de aplicar golpes milionários nas vítimas do seu esquema de pirâmide financeira.

No dia 11 de dezembro, Jean Garcia já havia acatado pedido ministerial e decidiu mantê-la presa. Na ocasião, o juiz considerou o perigo de reiteração delitiva por parte da ré, uma vez que houve comprovação de que, caso em liberdade, ela continuaria fazendo novas vítima, sobretudo porque foi flagrada com um novo perfil nas redes sociais para este fim.

Inconformada com a manutenção do cárcere, a defesa de Taiza ajuizou recurso pedindo que ela fosse colocada em prisão domiciliar. Os argumentos foram que ela é portadora de asma e sofre com consistentes alergias.

Examinando o pedido, porém, Jean Garcia não se convenceu dos argumentos e anotou que a domiciliar somente poderia ser concedida caso a saúde da ré estivesse extremamente debilitada, bem como se a unidade prisional não tivesse condições de garantir a ela o tratamento adequado.

No entanto, o que se comprovou foi que, apesar de a saúde de Taiza exigir atenção especial, não está debilitada e a cadeia de Colíder tem a capacidade de oferecer os cuidados que ela necessita, uma vez que todas as vezes em que apresentou agravamento em seu quadro, foi prontamente encaminhada para atendimento médico.

No dia 4 de dezembro, o promotor de Justiça Sérgio Silva da Costa pediu a manutenção da segregação visando garantir a ordem pública e econômica, além de assegurar a instrução criminal em caso que de lavagem de dinheiro, estelionato e crimes contra a economia popular. 

Taíza foi presa em flagrante no dia 1º de novembro de 2024 após a polícia encontrar 15 munições de uso restrito calibre .357 e anabolizantes em sua residência, no âmbito da Operação Cleópatra, que a mirava por supostamente liderar esquema de pirâmide, autorizada pela 2ª Vara de Sinop. Ela segue detida desde então.

 
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