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empossado na corte estadual

Novo magistrado do TJ, Paulo Sérgio diz que estava prestes a se aposentar e minimiza afastamento de desembargadores

17 Dez 2024 - 19:09

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Pedro Coutinho

Foto: Assessoria

Novo magistrado do TJ, Paulo Sérgio diz que estava prestes a se aposentar e minimiza afastamento de desembargadores
O juiz Paulo Sérgio Carreira de Souza foi empossado como novo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) nesta terça-feira (17). A solenidade oficializou a entrada do magistrado na corte estadual. Ele vai atuar na segunda Câmara Criminal. 


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Durante o discurso, ele afirmou estar prestes a deixar a magistratura quando, em 2023, deu início aos preparativos para o "descanso merecido visando à aposentadoria". Disse, ainda, que "Deus colocou essa vaga ao meu livre arbítrio para enfrentar novos desafios".

Já na entrevista coletiva, o novo membro do judiciário estadual agradeceu pelos elogios e disse que espera “corroborar” com os votos de confiança. “É uma tarefa que você só vai angariando cada vez mais obrigações e uma luta cada vez maior para poder atender aos reclames da sociedade”.

Sim, já fui policial, então já é uma experiência. Depois fui juiz criminal durante muito tempo. Atuei no Poxoréu, que era uma comarca na qual eu fazia júri constantemente. Guardo isso como uma grata lembrança. Então, não é nada de tão surpreendente, mas dentro de um colegiado tudo muda. A sua forma de pensar e de agir vai mudar”.

Paulo Sérgio também falou sobre o afastamento dos desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho, em meio às suspiro suspeitas de que eles eram amigos íntimos do advogado Roberto Zampieri - assassinado em Cuiabá há um ano-, o que poderia influenciar as decisões deles em processos que o Zampieri defendia.

Ele negou que o caso envolvendo os dois colegas ofusque sua chegada e disse que tudo o aconteceu e uma “questão de normalidade”.

“As coisas acontecem dentro da normalidade. Um chefe determina que um subalterno faça determinada coisa, ou seja, o ministro [do CNJ] determinou que se se passa alguma coisa, se cumpre. Depois vemos agora no Mato Grosso do Sul o retorno, ou seja, tudo é dentro de uma certa normalidade, nada com atropelos”. 
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