Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou provimento a recurso de Elzyo Jardel Xavier Pires, alvo da Operação Ragnatela por supostamente compor núcleo do Comando Vermelho responsável pela lavagem de dinheiro em casas noturnas. Recurso em habeas corpus buscava revogar prisão preventiva.
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“Conhecido o recurso de E J X P e não-provido, por unanimidade, pela Quinta Turma”, diz trecho de publicação do dia 27 de novembro. Elzyo Jardel Xavier Pires chegou a atuar como assessor parlamentar na Câmara Municipal de Cuiabá.
Investigação identificou que criminosos teriam adquirido uma casa noturna em Cuiabá, pelo valor de R$ 800 mil, pagos em espécie, com o lucro auferido por meio de atividades ilícitas.
A partir de então, o grupo passou a realizar shows de MCs nacionalmente conhecidos, custeado pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promotores de eventos.
Foi identificado também que os integrantes da facção repassaram ordens para que não fosse contratado artista de São Paulo, tendo em vista ser o estado de outra facção, possivelmente, rival da que atua no estado de Mato Grosso.
Durante as investigações também foi identificado que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, sem a documentação necessária.