Os advogados da prefeita reeleita de Barra do Bugres, Maria Azenilda Pereira (Republicanos), contestam a cassação do registro de candidatura e a inelegibilidade imposta pela Justiça Eleitoral pela acusação de compra de votos. De acordo com a assessoria jurídica dela, a decisão tem como origem uma denúncia inverossímil e não impedirá diplomação e posse.
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Os advogados alegam que ainda não foram oficialmente intimados, mas garantem que tão logo o sejam, tomarão medidas cabíveis para reverter a decisão.
“Recebemos na noite de ontem, véspera de feriado, a notícia de que o Juiz Eleitoral Arom Olímpio cassou o mandato da Prefeita reeleita e de seu vice por alegadamente terem comprado o voto de uma eleitora cuja versão é absolutamente inverossímil”, diz o advogado Rodrigo Cyrineu, por meio de nota oficial.
De acordo com Cyrineu, a cassação causa “perplexidade”. Na avaliação ele, a sentença tem conteúdo extremado, ainda mais diante de alegadas diligências pendentes, solicitadas pelas partes e pelo próprio juízo.
“Tamanha é a precariedade de provas, o que demonstra total desacerto dessa decisão, que o próprio Ministério Público Eleitoral opinou pela absolvição de Maria Azenilda e Arthurzão. Portanto, a tempo e modo oportuno será devidamente esclarecida a situação junto ao TRE e definitivamente eliminada essa instabilidade causada no Município”, finaliza.