Mesmo após nova decisão do Tribunal Regional do Trabalho impedindo que os garis de Cuiabá e Várzea Grande entrem em greve, o líder sindical dos coletores de lixo, Wenderson Alves de Freitas, ameaça uma paralisação ilegal da categoria. Em nova decisão, o desembargador federal, Aguimar Martins Peixoto determinou multa de R$ 100 mil por dia, caso seja descumprida a ordem.
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Desde a última semana, o Sindicato dos Trabalhadores na Limpeza Urbana (Sindilimp-MT) tem dificultado a saída dos caminhões de coleta das garagens, atrasando o início do recolhimento do lixo na Capital. O presidente da categoria ainda tem ameaçado parar as coletas esta semana, mesmo sem a adesão dos garis ao movimento ilegal.
A Locar Saneamento Ambiental, responsável pela coleta de lixo, informou que tem trabalhado com 46 caminhões, 46 motoristas e mais 140 garis estão percorrendo as ruas de Cuiabá durante o dia e a noite, número superior ao contratado. A empresa informa ainda que não há motivos para realização de greve, uma vez que todos os salários estão sendo pagos em dia, além de todos os benefícios recolhidos regularmente.
O Sindilimp-MT está proibido pela Justiça de promover greves, em virtude de uma mediação judicial junto ao Ministério do Trabalho para a assinatura do dissídio coletivo da categoria e por não haver atrasos na folha de pagamento. Caso o sindicato descumpra a determinação judicial, a empresa irá buscar junto ao TRT uma medida para não prejudicar a coleta de lixo da Capital, atendendo toda a sociedade sem maiores transtornos