O candidato a prefeito de Cuiabá Eduardo Botelho (União) publicou dois direitos de resposta no feed do Instagram do candidato do PT, Lúdio Cabral, nos quais afirma que o petista tenta desesperadamente iludir a população com mentiras.
Leia mais:
Justiça autoriza a coligação liderada por Kalil ter acesso ao conteúdo da Índice Pesquisas
“O candidato do PT tenta desesperadamente iludir o eleitor para que ele acredite em suas fake news. Ludio, Cuiabá não merece isso. Botelho é ficha limpa, nunca foi condenado e nunca confessou nada. Por que você insiste em faltar com a verdade? Você sabe, Ludio, que a Justiça nunca obrigou Botelho a devolver nada. Chega de mentiras, chega de fake news. Esperamos sinceramente não estar aqui pela terceira vez. A verdade sempre vai prevalecer”, diz trecho do segundo direito de resposta.
Ainda conforme o direito de resposta, Botelho vai seguir fazendo uma campanha limpa, falando sobre como resolver os problemas de Cuiabá. Nos dois vídeos com direito de resposta é reforçado que o petista deveria parar de tentar enganar os eleitores. “Ludio, não iluda a população com mentiras, porque a verdade vai prevalecer”.
As respostas foram concedidas pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral, Moacir Rogério Tortato, em decorrência do petista ter espalhado mentiras sobre a Operação Bereré.
A decisão judicial confirma que Botelho é ficha limpa e nunca confessou nenhum crime. Portanto, todas as acusações do candidato petista são mentirosas, com o objetivo apenas de enganar o eleitor. Lúdio mente quando alega falsamente que Botelho confessou corrupção, que é réu confesso ou que tem relação com desvio de dinheiro do Detran.
“A afirmação de confissão seria, desta forma, fato sabidamente inverídico. E, certamente, a questão faz enorme diferença para o eleitor, já que implica na ideia descontextualizada de ter efetivamente assumido a culpa”, consta da decisão que conferiu os dois direitos de resposta.
Os dois direitos de resposta deverão ficar no feed do Instagram de Lúdio Cabral pelo dobro do tempo que ficaram publicados anteriormente. Vale dizer que as duas publicações já haviam sido liminarmente suspensas por conterem mentiras contra Eduardo Botelho.