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Quarta-feira, 09 de outubro de 2024

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MP cita repercussão midiática e pede sigilo em processo sobre execução de irmãs após suposto gesto do PCC

Foto: Reprodução

MP cita repercussão midiática e pede sigilo em processo sobre execução de irmãs após suposto gesto do PCC
Ministério Público (MPE), por meio do procurador de Justiça Pedro Facundo Bezerra, pediu decretação de sigilo nos autos de prisão em flagrante contra quatro suspeitos de participação na morte de Rayane Alves Porto e Rithiele Alves Porto, alvos do Comando Vermelho em Mato Grosso.


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Manifestação, da terça-feira (24), aguarda julgamento da Vara Única de Porto Esperidião. Segundo o promotor, as mortes tiveram grande repercussão nacional, sendo amplamente divulgadas em diversos meios de comunicação, desde sites até telejornais.
 
“Dado o intenso envolvimento midiático em torno do caso, não é surpresa o grande interesse da sociedade, não apenas sobre o assunto em si, mas também sobre os autos processuais e aqueles deles derivados. As investigações ainda estão em andamento, e qualquer informação, por menor que seja, se divulgada de forma descontrolada, poderá prejudicar a busca pela verdade dos fatos aqui investigados”.
 
Segundo o promotor, a decretação do sigilo dos autos é essencial para o bom andamento das investigações, sob pena de comprometer a eficácia da investigação criminal. “Diante do exposto, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por seu agente signatário, requer a decretação de sigilo aos autos e aos seus correspondentes, ante a extrema necessidade demandada”.
 
O caso

Rayane Alves Porto, 25 anos, e Rithiele Alves Porto, 28 anos, foram assassinadas na madrugada do dia 14 de setembro, em Porto Esperidião, após saírem de uma festa. As irmãs estavam acompanhadas de outros dois rapazes.

As quatro vítimas foram rendidas pelos criminosos e obrigadas a seguirem para uma casa na região central da cidade.

No imóvel as duas irmãs foram torturadas e mortas por meio de golpes de faca. Um dos rapazes também foi torturado, teve uma das orelhas e um pedaço do dedo cortado. Já o quarto jovem sequestrado conseguiu fugir correndo pulando o mudo da casa e pedir socorro.
 
Conforme investigação inicial, o crime foi cometido em razão das irmãs terem, dias antes, tirado foto fazendo gesto que supostamente fazia menção a uma facção rival dos autores do crime.
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