O desembargador Paulo da Cunha recebeu a mais alta honraria da Justiça mato-grossense nesta segunda-feira (19), data da sua última sessão no Pleno do Tribunal de Justiça (TJMT). Isso porque ele vai se aposentar no próximo dia 31, por completar 75 anos. Oriundo do Ministério Público, deixará a vaga para que outros membros da instituição busquem preenche-la. Três nomes ministeriais que brigaram pelo desembargo no último edital devem buscar o cargo deixado por Paulo.
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Durante a sessão, Paulo da Cunha ganhou a Medalha do Mérito “Desembargador José de Mesquita”, que é a honraria outorgada pelo Judiciário àqueles que tiveram o trabalho e dedicação reconhecidos. A homenagem representa a gratidão dos magistrados e do legado ao judiciário.
Oriundo do Ministério Público, Paulo da Cunha ingressou no TJMT em 2002. Ele chefiou o Poder Judiciário entre 2015 e 2016, período em que foi instalado o Processo Judicial Eletrônico (PJe) na Justiça Estadual. Atualmente, ele é membro da Segunda Câmara Criminal e do Órgão Especial do TJ.
Para a vaga de Da Cunha, os prováveis nomes que buscarão preenche-la são: Wesley Sanches Lacerda, Eunice Helena Rodrigues de Barros e Lindinalva Rodrigues. Os três entraram na briga na última vaga aberta ao Ministério Público pelo Quinto Constitucional, em dezembro do ano passado.
Apesar de as duas mulheres terem recebido a maioria dos votos, o escolhido pelo governador Mauro Mendes foi o promotor Marcos Regenold Fernandes.
Procurador-Geral de Justiça, Deosdete Cruz Júnior chefia a atual gestão do Ministério Público e confirmou no mês passado que não vai em busca da reeleição. Ele é um dos nomes mais cotados à segunda instância do TJ, porém, deverá encerrar o biênio 2023/2025 para, posteriormente, pleitear pela vaga que será aberta ano que vem pelo desembargador Guimar Teodoro Borges, também oriundo do órgão ministerial.