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Sábado, 12 de outubro de 2024

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Juiz diz que 'braço jurídico' de WT emprestou nome e pagou imóvel com 'dinheiro vivo'; prisão mantida

Foto: Reprodução

Juiz diz que 'braço jurídico' de WT emprestou nome e pagou imóvel com 'dinheiro vivo'; prisão mantida
O juiz João Filho de Almeida Portela, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, manteve prisão preventiva decretada em face do advogado Jonas Cândido da Silva, alvo da Operação Apito Final, que combateu esquema de lavagem de dinheiro do Comando Vermelho. Decisão consta no Diário de Justiça desta quarta-feira (24). 


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Jonas Cândido foi denunciado pela prática, em tese, dos crimes de organização criminosa e lavagem de capitais. Consta na acusação que o requerente é amigo de infância e advogado de Paulo Witer, o WT, apontado como suposto chefe de esquema de lavagem de capitais, tendo “ultrapassado os limites da atuação profissional” ao emprestar seu nome para a compra de um imóvel.
 
No pedido de liberdade, defesa narrou que Jonas apenas emprestou seu nome para a compra de um imóvel e que não participou de qualquer atividade ilícita. Réu destaca que possui bons antecedentes, exerce sua profissão de forma lícita desde 2012, tem residência fixa e é o principal provedor de sua família.



Na decisão, magistrado fez constar que o vendedor do imóvel adquirido pela suposta organização criminosa narrou que Jonas entregou o dinheiro em espécie, acompanhado de dois seguranças.
 
“Resta claro que, no presente feito, não há como deixar de reconhecer sua rigorosa necessidade, face ao abalo sofrido pela ordem pública diante do crime, em tese, imputado ao suspeito, revelando o caráter destemido em realizar o intento criminoso, o que leva o Juízo a manter o decreto preventivo”.
 
João Filho destacou ainda que apenas bons predicados não justificam a concessão da liberdade quando presentes fundamentos para preventiva, como é o caso. Posto isso, indefere-se o pedido de revogação da prisão preventiva de Jonas Cândido da Silva.
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