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Quinta-feira, 03 de outubro de 2024

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Homem que matou Zampieri só vai delatar mandante se tiver "proteção do Estado", aponta defesa

Foto: Arquivo

Homem que matou Zampieri só vai delatar mandante se tiver
Os advogados Neyman Monteiro e Nilton Ribeiro encaminharam nota à imprensa afirmando que Antônio Gomes da Silva, assassino confesso do advogado Roberto Zampieri, 56 anos, só vai delatar o mandante se for beneficiado com o programa de “proteção estatal”. O criminoso prometeu “entregar” o autor intelectual durante audiência de instrução e julgamento, na segunda-feira (22).


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“A defesa de Antônio Gomes pontua que o mesmo confessou de forma espontânea e honesta, mantendo-se somente em relação a quem foi autor do mando por temer por sua vida, todavia fará a revelação no plenário do Tribunal do Júri por ocasião do seu julgamento, desde que seja assegurada proteção estatal para tanto”, diz parte da nota.
 
Durante seu depoimento ao juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Antônio confessou ser o homem que atirou mais de 10 vezes no advogado. Entretanto, ele negou que Hedilerson Fialho Martins Barbosa, apontado pelo Ministério Público (MPMP) como o intermediário, e o coronel do Exército Brasileiro (EB) Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, como o financiador, tenham tido participação no brutal assassinato.
 
Para o promotor Vinícius Gahyva, a conduta de Antônio é uma prática comum, sobretudo quando se trata de crime “mercenário”. O atirador também isentou o produtor Aníbal Laurindo, de 74 anos, indiciado neste mês como o principal mandante do assassinato do advogado. Segundo ele, o produtor não é o mandante do crime.
 
Os advogados rebateram a afirmação do promotor e afirmaram que a fala ocorreu depois que ambos conseguiram descartar a participação de Hedilerson na ação criminosa.
 
“Além disso, pontuaram os advogados ele tão somente preferiu responder as perguntas dos advogados por porque é um direito que lhe assiste, garantido pela Constituição Federal. Entendeu a defesa que a irresignação do membro ministerial se deu pelo mesmo constatar que a tese acusatória foi desmontada em relação a Hedilerson Fialho”, pontuaram os advogados.
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