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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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TJ julgará

Condenados pela morte de personal trainer em Cuiabá apresentam apelações

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Condenados pela morte de personal trainer em Cuiabá apresentam apelações
Guilherme Dias de Miranda e Wallisson Magno de Almeida Santana apresentaram apelações contra sentença do Tribunal do Juri pelo homicídio do personal trainer Danilo Nascimento de Souza. Conforme consulta feita pelo Olhar Jurídico, a juíza Monica Catarina Perri Siqueira já encaminhou os autos ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso. As razões dos recursos ainda não foram juntadas. 

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No começo de julho, o conselho de Sentença reconheceu que o crime foi cometido por motivo torpe e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima pelo mandante Guilherme de Miranda. A pena atribuída a ele foi de 20 anos de reclusão em regime inicialmente fechado, sendo mantida a prisão e negado ao réu o direito de recorrer em liberdade. 

Já Wallisson Santana, que pilotou a moto usada no crime, foi condenado por homicídio e recebeu a pena de nove anos de reclusão, a ser cumprida a partir do regime semiaberto. A prisão cautelar do réu foi revogada, bem como condicionada a liberdade dele ao monitoramento eletrônico com uso de tornozeleira. O Ministério Público de Mato Grosso interpôs recurso ainda em Plenário contra essa decisão. Atuou no júri o promotor de Justiça Vinícius Gahyva Martins. 

O crime aconteceu em novembro de 2017, no bairro Duque de Caxias II, na capital, próximo à academia onde a vítima trabalhava. Ele foi planejado e organizado por Guilherme de Miranda, que assistiu à execução, por motivo de vingança. Uma terceira pessoa não identificada disparou quatro vezes contra Danilo de Souza, a curta distância. Wallisson Santana conduziu a motocicleta previamente preparada para o assassinato. 

Conforme a denúncia do MPE, meses antes do crime a companheira de Guilherme manteve um relacionamento amoroso extraconjugal com a vítima. Ao tomar conhecimento da infidelidade, ele passou a ameaçar Danilo, até mesmo de morte. Na data dos fatos, Guilherme, Wallisson e terceiras pessoas atraíram Danilo até o local onde seria executado, colocando o plano em prática. Guilherme e Wallisson fugiram e foram presos pelo crime cerca de três meses depois, em São Paulo. 
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