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Terça-feira, 16 de abril de 2024

Notícias | Criminal

caso Toni Flor

Magistrada marca data de júri popular contra acusada de planejar e pagar pela morte do marido

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Magistrada marca data de júri popular contra acusada de planejar e pagar pela morte do marido
A juíza Monica Catarina Perri Siqueira, da Primeira Vara Criminal de Cuiabá, designou para o dia 15 de setembro submissão de Ana Claudia de Souza Oliveira Flor a julgamento do Tribunal do Júri. A parte é acusada de planejar a pagar pela morte do esposo, o empresário Toni Flor, confessando o crime durante instrução do processo.

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Segundo os autos, na data do julgamento, serão ouvidos cinco testemunha de acusação e quatro testemunha de defesa, além do depoimento de Ana Claudia. Decisão que designou sessão de julgamento é desta quarta-feira (29).  
 
Ana Claudia foi pronunciada por homicídio por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima, concurso de agentes e contra cônjuge, qualificadoras presentes no Código Penal.
 
Além de Ana Claudia, também foram pronunciados Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva, Ediane Aparecida da Cruz Silva e Sandro Lúcio dos Anjos da Cruz Silva.
 
Consta na denúncia, que no dia 1º de agosto de 2020, por volta das 7h, em frente a uma academia, a vítima foi atingida por disparos de arma de fogo efetuados por Igor Espinosa, a mando de Ana Claudia de Souza Oliveira Flor.
 
Para a concretização do crime, a esposa teria sido auxiliada por Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva.
 
De acordo com a investigação, Toni da Silva Flor e Ana Claudia de Souza Oliveira Flor estavam casados há 15 anos, tendo inclusive três filhas. O casamento, no entanto, vinha se deteriorando, notadamente por conta de relacionamentos extraconjugais da acusada. Alguns dias antes de ser morto, Toni teria anunciado a intenção de se separar.
 
Durante a investigação, foi constatado que o crime foi encomendado mediante oferta de pagamento no valor R$ 60 mil, mas a esposa teria repassado somente R$ 20 mil. Verificou-se também que o executor gastou todo o dinheiro em festas no Rio de Janeiro. Consta nos autos, que os detalhes do crime foram discutidos em reunião virtual via WhatsApp.
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