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Sábado, 20 de abril de 2024

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fruto da grampolândia

Paulo Taques apresenta Reclamação no STF para acessar perícia em celular de PM que gerou operação

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Paulo Taques apresenta Reclamação no STF para acessar perícia em celular de PM que gerou operação
Advogado, ex-secretário de Casa Civil de Mato Grosso e pessoa investigada por suposta participação na Grampolândia Pantaneira, Paulo Taques interpôs Reclamação Junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o juiz da Sétima Vara Criminal de Cuiabá e as delegadas Ana Cristina Feldner e Jannira Laranjeira permitam acesso à íntegra de laudo pericial do aparelho celular do tenente-coronel Soares.

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Soares denunciou em  2017 suposto plano para tentar afastar o desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Orlando Perri, das investigações sobre os grampos. Depoimento do PM levou à prisão oito suspeitos de participação na trama. Ordens foram cumpridas durante a Operação Esdras. Cinco anos depois, investigados ainda não foram ouvidos e não tiveram total acesso ao inquérito.

Conforme apurado pelo Olhar Jurídico, as delegadas que estão à frente do inquérito que apura os casos de interceptações telefônicas chegaram a pedir a destruição das provas referentes à perícia feita no celular do tenente-coronel.

O Olhar Jurídico tentou contato com Paulo Taques, mas não obteve resposta. A reclamação no Supremo Tribunal Federal está sob sigilo. A ministra Rosa Weber já foi designada para relatar a Reclamação.

Pedidos em MT

O ex-governador de Mato Grosso, Pedro Taques, também investigado por suposta participação no esquema de interceptação ilegais, conseguiu suspender tramitação de processo por ato de improbidade administrativa. 

O ex-chefe do Executivo conseguiu suspender tramitação do processo após alegar que o Ministério Público não oportunizou acesso a íntegra do laudo pericial do aparelho celular do tenente-coronel Soares, violando, assim, a ampla defesa.

Em contrapartida, para tentar dar seguimento ao processo, o MPE alega que o objeto da ação de improbidade refere-se ao que se denominou de Grampolândia Pantaneira, fatos ocorridos em 2014/2015, ao passo que as eventuais irregularidades, relacionadas ao celular do tenente-coronel, ocorreram no curso da Operação Esdras, em meados de 2017, sem relação com o objeto da ação de improbidade. 

Conforme o MPE, tendo em vista que o documento solicitado por Pedro Taques em nada guarda relação com o objeto da demanda cível, não há que se conjecturar cerceamento de defesa.

Na mesma ação de improbidade, o ex-secretário de Casa Civil, Paulo Taques, também é alvo.
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