Olhar Jurídico

Terça-feira, 16 de abril de 2024

Notícias | Criminal

Operação Descobrimento

Tribunal rejeita pedido de liberdade em nome de Rowles Magalhães, acusado de tráfico internacional de drogas

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Tribunal rejeita pedido de liberdade em nome de Rowles Magalhães, acusado de tráfico internacional de drogas
O juiz federal Saulo Casali Bahia, convocado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, negou pedido de liberdade do empresário e lobista, Rowles Magalhães, alvo da Operação Descobrimento e preso por tráfico internacional de drogas. Decisão é do dia 26 de abril e está sob segredo de Justiça.

Leia também 
Rowles relata ameaça durante cumprimento de mandado, mas prisão é mantida; Borgato segue no CCC

 
Defesa argumentou que a decisão que decretou a prisão preventiva de Rowles se deu em março de 2021, ou seja, há mais um ano. Todavia, a decisão não foi levada a efeito em virtude do Delegado de Polícia ter requerido seu sobrestamento, fundamento seu pleito na necessidade de identificar e investigar novas pessoas, e no receio de que a prisão, naquele momento, pudesse esvaziar o conteúdo probatório.

Além de aponta suposta ausência de contemporaneidade da decisão de prisão preventiva, defesa afirmou que a garantia da ordem pública, suposto motivo da detenção, não pode ser deturpada.
 
Em sua decisão, o magistrado Saulo Casali Bahia afirmou que a conduta de Rowles é grave. A investigação é, segundo o juiz, complexa e revela supostos crimes vultuosos.
 
Segundo a PF, Rowles Magalhães possui dupla nacionalidade (brasileira e portuguesa), o que facilita o seu trabalho na organização criminosa. Ele organizaria, juntamente com Ricardo Agostinho, os voos internacionais do Brasil à Europa para o tráfico de entorpecentes.
 
As investigações da Operação Descobrimento tiveram início em fevereiro de 2021, quando um jato executivo Dassault Falcon 900, pertencente a uma empresa portuguesa de táxi aéreo, pousou no aeroporto internacional de Salvador (BA) para abastecimento. Após ser inspecionado, foram encontrados cerca de 595 kg de cocaína escondidos na fuselagem da aeronave.
 
A partir da apreensão, a Polícia Federal conseguiu identificar a estrutura da organização criminosa atuante nos dois países, composta por fornecedores de cocaína, mecânicos de aviação e auxiliares (responsáveis pela abertura da fuselagem da aeronave para acondicionar o entorpecente), transportadores (responsáveis pelo voo) e doleiros (responsáveis pela movimentação financeira do grupo).
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet