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Sábado, 20 de abril de 2024

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​ATAQUES OFENSIVOS

Justiça descarta conexão entre Operação Fake News e caso de detetive

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Justiça descarta conexão entre Operação Fake News e caso de detetive
O juízo da 10ª Vara Criminal de Cuiabá não viu relação entre a “Operação Fake News”, que teve como um dos alvos o irmão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), Marco Polo de Freitas, o "Popó", e o inquérito que apura a suposta contratação de detetive particular para investigar e manchar a reputação de um jornalista.
 
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As investigações identificaram o modus operandi de três suspeitos envolvidos na realização de ataques ofensivos e/ou propagação de fakes news, aparentemente previamente ajustados, com as suas identidades expostas ou veladas (por meio de números cadastrados fraudulentamente em nome de terceiros), através das redes sociais divulgando montagens de fotografias e vídeos.
 
Dois dos suspeitos eram servidores da Prefeitura Municipal de Cuiabá, sendo um deles assessor de endomarketing e o outro servidor temporário da Secretaria Municipal de Saúde. O terceiro envolvido é empresário do ramo de publicidade.
 
A fake news produzida e divulgada pelos suspeitos dizia que as autoridades vítimas estavam realizando a captação/escuta ambiental clandestina de conversas e de reuniões realizadas com parlamentares estaduais. A natureza falsa da notícia foi devidamente provada após a realização de minuciosa perícia no Palácio Paiaguás pela Politec e demais elementos colhidos nos autos da investigação.
 
Nesse mesmo contexto da divulgação da fake news da gravação/captação clandestina, a operação também visou colher elementos informativos sobre a indevida e prematura atribuição de autoria de contratação de detetive particular para fins de investigar e cometer assassinato de reputação contra um jornalista.
 
O entendimento do juízo da 10ª Vara Criminal de Cuiabá é de que relação entre o caso do detetive e a Operação Fake News não existe, de acordo com a defesa de Popó.
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