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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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MT deve utilizar mais de 3,7 mil urnas eletrônicas de novo modelo nas Eleições de 2022

Foto: Reprodução

MT deve utilizar mais de 3,7 mil urnas eletrônicas de novo modelo nas Eleições de 2022
O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) recebeu a primeira remessa de novas urnas eletrônicas modelo UE2020 que serão utilizadas nas Eleições 2022. Foram entregues 850 equipamentos, nesta segunda-feira (13). Ainda em 2021, o TRE-MT deve receber mais 800 urnas eletrônicas. No total serão mais de 3,7 mil urnas do novo modelo utilizadas em Mato Grosso.
 
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Os módulos são fabricados em Manaus (AM) e a montagem final ocorre em Ilhéus (BA), por uma questão de logística de distribuição. Serão fabricadas 225 mil novas urnas, de um total de 577 mil que serão usadas nas Eleições 2022 em todo o Brasil, seguindo rigorosos padrões de segurança.
 
Até março de 2022, serão repassadas novas remessas para MT, até o total de 3.766 urnas do novo modelo. Elas farão parte do montante de 9.100 equipamentos de votação (incluindo todos os modelos) que serão utilizados no próximo pleito em Mato Grosso.
 
Este montante que está sendo fabricado permitirá a renovação de parte dos equipamentos da Justiça Eleitoral, pois a vida útil de uma urna varia entre 10 e 12 anos. A expectativa é que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) receba todas as urnas prontas até maio de 2022.
 
Modelo UE2020
 
As urnas modelo UE2020 são mais modernas e possuem mais requisitos de acessibilidade, o que permitirá maior rapidez na identificação do eleitorado. Isso porque o terminal do mesário terá tela totalmente gráfica, sem teclado físico, e superfície sensível ao toque. Assim, enquanto uma pessoa vota, outra poderá ser identificada pelo mesário, o que aumenta o número de eleitores por seção e diminui eventuais filas.
 
Segurança
 
Um dos principais itens de segurança da urna eletrônica é não ter conexão com qualquer rede, o que inviabiliza ataques externos por hackers. Após a inspeção dos códigos-fontes do sistema e dos programas por partidos, entidades públicas e universidades, todo o conteúdo é lacrado, recebendo a assinatura digital de autoridades, e trancado na sala-cofre do Tribunal.
 
Além disso, antes, durante e após a votação, as urnas podem ser auditadas pelos partidos e instituições fiscalizadoras que integram a Comissão de Transparência das Eleições (CTE) e pela sociedade em geral. Entre os momentos passíveis de auditoria, estão a abertura dos códigos-fontes do sistema, que ocorreu em outubro de 2021, e a realização do Teste Público de Segurança (TPS) do Sistema Eletrônico de Votação, realizado em novembro deste ano.
 
Outro mecanismo de segurança é o relatório de impressão da zerésima (mostrando que, no início da votação, não há voto registrado na urna para nenhuma candidatura), bem como a emissão dos Boletins de Urna (BUs) logo após o término da votação, com a distribuição de cópias aos partidos e a afixação do BU em cada seção eleitoral para quem quiser comparar com os dados divulgados no portal do TSE.
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