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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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marcada para quinta

Justiça requisita militares para audiência que deve sentenciar tenente Ledur

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Justiça requisita militares para audiência que deve sentenciar tenente Ledur
Segue designada para a próxima quinta-feira (23) a audiência que deve sentenciar a tenente bombeiro Izadora Ledur, acusada de matar aluno Rodrigo Claro durante treinamento. Sessão na Décima Primeira vara Criminal de Cuiabá, especializada em Justiça Militar, tinha previsão de ocorrer em julho, mas foi remarcada levando em conta problema de saúde do promotor que atua no caso, Paulo Henrique Amaral Motta.

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Conforme apurado pelo Olhar Jurídico, já houve a a convocação de três policiais militares e dois bombeiros para que atuem como juízes militares. 
 
A defesa de Ledur pede que sua cliente seja absolvida. Segundo argumentado, “não se verifica dos autos a caracterização da conduta delitiva, tampouco o nexo casual entre os treinamentos e a causa mortis do aluno-soldado”. 

Conforme narrativa da defesa, nenhuma das declarações prestadas pelas testemunhas acusatórias foi capaz de subsidiar o dolo e tampouco de demonstrar existência de conduta de caráter pessoal de ódio ou castigo para com soldado Rodrigo Claro.

Caso não haja entendimento pela absolvição, Ledur pede que se reconheça a inexistência da configuração do crime descrito na modalidade tortura-castigo, desclassificando-a para o delito para maus tratos.

O caso
 
Rodrigo morreu durante o 16º Curso de Formação de Bombeiro em Mato Grosso, que era ministrado pela tenente. De acordo com a denúncia, a morte ocorreu no dia 10 de novembro de 2016, durante atividades aquáticas em ambiente natural, na Lagoa Trevisan, em Cuiabá.
 
Apesar de apresentar excelente condicionamento físico, o aluno demonstrou dificuldades para desenvolver atividades como flutuação, nado livre, entre outros exercícios.
 
Embora o problema tenha chamado a atenção de todos, os responsáveis pelo treinamento não só ignoraram a situação como utilizaram métodos reprováveis para aplicar “castigos”. Rodrigo Lima morreu por hemorragia cerebral.

 
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