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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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DHPP cumprirá ordens

Justiça decreta prisão de envolvidos em assassinato de empresário a mando da mulher

Foto: Reprodução

Justiça decreta prisão de envolvidos em assassinato de empresário a mando da mulher
O juíz Flávio Miraglia, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, recebeu a denúncia contra os envolvidos no assassinato Toni da Silva Flor, de 38 anos, baleado no dia 11 de agosto de 2020, em frente a uma academia de Cuiabá, a mando da própria esposa, Ana Cláudia Flor e também decretou a prisão preventiva deles.

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Tiveram as prisões convertidas em preventiva: Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino e Dieliton Mota da Silva, que já estavam presos após as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), comandadas pelo delegado Marcel Oliveira.

A manicure Ediane Aparecida da Cruz Silva, que foi presa na segunda fase da operação, foi a única que não teve a prisão convertida em preventiva e será liberada para responder em liberdade.

Equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estariam se deslocando neste momento para a Penitenciária Central do Estado (PCE) e Ana Maria do Couto, para dar cumprimento às decisões.

O promotor de Justiça, Samuel Frungilo, responsável por assinar a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPMT) contra os acusados citou a conduta macabra da esposa da vítima, Ana Cláudia Flor, apontada como a mandante do crime.
Segundo consta, Ana e Toni estavam casados há 15 anos, tendo inclusive três filhas fruto deste relacionamento. Porém, a relação estava deteriorando, por conta de relacionamentos extraconjugais da acusada. Antes de morrer, inclusive, a vítima teria dito para a mulher que queria o divórcio.
 
Inconformada com a separação e querendo ficar com todos os bens do empresário, Ana então começou a bolar um plano para matar o marido. Para tanto, pediu ajuda a sua manicure, Ediane Aparecida da Cruz Silva, que auxiliou na procura por um “matador”.
 
“Oportunidade em que esta acedeu à macabra solicitação e contactou Wellington Honorio Albino que, por sua vez, com o auxílio de seu amigo Dieliton Mota Da Silva, “terceirizou” o serviço homicida, propondo que a execução do crime fosse perpetrada por Igor Espinosa, que aceitou a tarefa”, diz trecho da denúncia.
 
“Quanto à acusada Ana Cláudia, há que se destacar que o desvalor de sua conduta é flagrantemente grave, já que ordenou a morte do pai de suas três filhas menores, jamais revelando qualquer arrependimento. Neste aspecto, é evidentemente macabra sua conduta de, após o delito por ela mesma planejada em todos os detalhes, ter promovido campanhas em mídias sociais e até eventos públicos onde cobrava justiça pela morte de seu marido”, pontua o promotor na denúncia.
 
O promotor ainda lembra que, durante o andamento do inquérito, foi revelado que Ana Cláudia ainda teria intenção de contratar alguém para matar Igor Espina, com evidente objetivo de evitar que fosse delatada pelo mesmo.

Atualizada às 14h58
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