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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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sete de setembro

Promotor cobra informações para saber se Comando Geral planeja monitorar participação de PMs em protestos

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Promotor cobra informações para saber se Comando Geral planeja monitorar participação de PMs em protestos
O promotor de Justiça Paulo Henrique Amaral Motta, da 13ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital, requisitou à Corregedora-Geral da Polícia Militar e aos Comandantes Gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, com prazo de 24 horas, informações acerca da existência de providências implementadas para monitorar a participação de militares nos protestos previstos para o dia sete de setembro, ainda que estejam de folga.

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O membro do Ministério Público requisitou também informações sobre eventuais providências já implementadas para impedir que militares da ativa participem de atos político-partidários no território nacional, inclusive com a utilização e emprego de arma de fogo da corporação. As informações foram confirmadas ao Olhar Jurídico pela assessoria de imprensa do Ministério Público.
 
No dia 30 de agosto, o juiz Marcos Faleiros, da Décima Primeira Vara Especializada de Justiça Militar, comunicou ao Comando Geral em Mato Grosso que qualquer “quebra da hierarquia ou comportamento subversivo às instituições democráticas” durante o dia sete de setembro gerará “consequências graves e imediatas”.
 
Na data, em que se comemora a Independência do Brasil, estão programadas manifestações favoráveis e contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). “Determino que a presente admoestação seja devidamente replicada aos militares do Estado de Mato Grosso”, salientou Faleiros ao Coronel Assis, comandante geral da PM-MT. 
 
Com a data se aproximando, pesquisadores e políticos se preocupam com a possibilidade de tentativas de agressão e de ataques às instituições democráticas. Mobilização de PMs para os atos têm elevado o clima de tensão.
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