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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Juíza mantém prisão de suposto membro de organização que lucrou R$ 3 milhões com roubo de gado

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Juíza mantém prisão de suposto membro de organização que lucrou R$ 3 milhões com roubo de gado
A juíza Ana Cristina Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, negou pedido para revogar prisão preventiva imposta em face de D.R.C.S., suposto membro de organização criminosa envolvida em crimes de roubos, furtos e receptação de gado em propriedades rurais da região metropolitana e interior do estado. Fatos foram revelados pela Operação Mahyas.

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Conforme os autos, D.R.C.S. atuaria na função de executor dos crimes, sendo reconhecido por vítimas. Autos afirmam ainda que o suspeito atuava com “extrema violência, amedrontando a população da zona rural”.
 
Conforme Ana Cristina, “a prisão do requerente ainda se mostra necessária, para manutenção da ordem pública, pois, em tese, se trata de suposta Organização Criminosa atuante em vários Municípios deste Estado com um único objetivo, a propagação e fortalecimento do grupo criminoso”.
 
A Operação Mahyas foi deflagrada para cumprimento de 24 mandados de prisão preventiva, 19 mandados de busca e apreensão, sete sequestros de veículos e três suspensões de atividades comerciais em açougues que vendem carnes de animais provenientes de abatedouros clandestinos.
 
Os mandados referentes aos crimes de organização criminosa, roubo majorado e furto qualificado foram cumpridos nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Nossa Senhora do Livramento, Acorizal, Jangada, Barra do Bugres e Nova Mutum.
 
De acordo com os levantamentos, a atuação da organização criminosa causou um prejuízo de mais de R$ 3 milhões para as vítimas. Para praticar os crimes, o grupo criminoso rendia os moradores e funcionários, os mantendo em cárcere privado até realizarem a subtração dos animais, deixando a propriedade somente após o gado ser desembarcado no local em que ficaria escondido.
 
Há situações em que os criminosos permaneceram mais de dois dias na propriedade, obrigando funcionários a preparar as refeições para eles. Em alguns casos, eles aproveitavam para subtrair tratores e equipamentos da propriedade.
 
A expressão Mahyas é uma das origens da palavra “Máfia”.
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