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Sábado, 20 de abril de 2024

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Ararath

Maggi consegue trancar investigação por obstrução de Justiça

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Maggi consegue trancar investigação por obstrução de Justiça
O ex-governador Blairo Maggi conseguiu trancar investigação proveniente da Operação Ararath por suposta tentativa de obstrução de justiça. Conforme apurado pelo Olhar Jurídico, a decisão, em segredo de Justiça, foi proferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região  em dezembro de 2020.
 
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A investigação estava com juiz Jefferson Schneider, da 5ª Vara Federal de Mato Grosso. Maggi era investigado a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Buscando obstruir a Justiça, o ex-governador teria tentado unificar as teses de defesas indicando o advogado Sebastião Monteiro para a referida função.
 
Ainda de acordo com o MPF, o político e produtor rural teria realizado o pagamento de R$ 6 milhões para que o ex-secretário de Fazenda, Eder Moraes, mudasse o seu depoimento junto ao Ministério Público Estadual.
 
O MPF apontava ainda suposta tentativa de obstrução nas investigações com base no que foi delatado pelo ex-governador Silval Barbosa. O senador Cidinho Santos teria realizado visita ao Centro de Custódia da Capital (CCC), onde Silval ficou preso por quase dois anos, afirmado que o senador Wellington Fagundes, Blairo Maggi e o então governador Pedro Taques estariam dispostos a ajudá-lo, trabalhando para anular a Operação Ararath.
 
Ação
 
Conforme já noticiado pelo Olhar Jurídico, a Justiça Federal também determinou o trancamento de ação penal em face de Blairo Maggi. Decisão, em segredo de Justiça, foi confirmada pela assessoria de imprensa do político. Caso trata sobre negociação por vaga no Tribunal de Contas.
 
Maggi foi denunciado por supostamente ter participado, em 2009, na condição de governador do estado, de esquema de compra e venda de vagas no Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT).
 
Um dos beneficiados foi Sérgio Ricardo de Almeida, que atualmente está afastado do cargo de conselheiro por decisão da Justiça Estadual. O conselheiro foi denunciado pela prática de corrupção ativa e por lavagem de dinheiro. No caso do ex-governador, a denúncia se deu por corrupção ativa, praticada duas vezes.
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