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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Justiça nega restituir R$ 1 milhão a empresário que diz ter sido vítima de golpe

Foto: Reprodução

Justiça nega restituir R$ 1 milhão a empresário que diz ter sido vítima de golpe
A juíza Marilza Aparecida Vitório, da 2ª Vara Criminal de Várzea Grande, negou restituir R$ 1 milhão ao empresário identificado como G.L.M. O suposto dono do dinheiro diz ter sido vítima de um golpe na cidade de São José Do Rio Claro.

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O Ministério Público Estadual (MPE) se manifestou pelo indeferimento da restituição, afirmando que “não restaram comprovadas a legalidade/origem lícita dos valores e nem a sua propriedade”.
 
“No caso em questão, assiste razão ao Ministério Público em sua manifestação, pois entendo que não restou comprovada a propriedade do dinheiro apreendido, o que traz dúvida sobre o legítimo direito do requerente, nos termos mencionados no item c do parágrafo anterior”, decidiu a juíza.
 
O caso
 
De acordo com informações da Polícia Militar, em novembro de 2020 uma equipe recebeu informações de que um Chevrolet Cruze estaria transportando aproximadamente R$ 1 milhão proveniente de um golpe aplicado a um empresário de São José do Rio Claro.

A equipe se deslocou até um ponto de estacionamento na Rodovia BR-163, quando avistou o veículo seguindo no sentido a Várzea Grande. Foi feita a abordagem e busca no carro e embaixo no banco traseiro foram encontrados dois invólucros com grade quantidade de dinheiro em espécie.

Ao serem questionados, os suspeitos disseram que o valor era oriundo de um golpe que aplicaram na casa da vítima. Conforme relataram, tratou-se sobre concessão de equipamentos de fibra ótica, decorrente de um leilão de produtos apreendidos pela Receita Federal.

Os dois homens ainda ofereceram R$ 900 mil aos policiais para serem liberados, dizendo que precisariam apenas de R$ 100 mil para pagar uma conta, mas a oferta foi rejeitada.

O empresário contou que os suspeitos se passavam por servidores da Receita Federal e marcaram um encontro com a vítima, para ver se realmente tinha condições de pagar pelos itens leiloados. A reunião foi marcada na residência da vítima, que mostrou a quantia aos homens e depois percebeu que o valor havia desaparecido.
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