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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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ESTRATÉGIA

Defesa de ex-namorado de assassina de Isabele diz que família Cestari tenta desvirtuar razões do disparo

Foto: Rogério Florentino / OD / Reprodução

Defesa de ex-namorado de assassina de Isabele diz que família Cestari tenta desvirtuar razões do disparo
A defesa do adolescente namorado da autora do disparo que matou Isabele Guimarães no Alphaville, no dia 12 de julho de 2020, afirmou que a família Cestari está tentando desvirtuar as razões que a levou a suspeita a disparar com arma de fogo contra a vítima. A defesa da adolescente anexou ao processo uma foto do namorado da garota, com armas. O advogado do namorado ainda disse que é nítida a tentativa da família Cestari em atrapalhar o andamento processual e impedir a descoberta da verdade.

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Além de anexar a foto ao processo, a defesa da família Cestari ainda quer que o pai do adolescente, namorado da suspeita, forneça imagens do circuito interno de segurança da casa deles, referente ao dia em que Isabele foi morta, e também a liberação do histórico de ligações via WhatsApp do adolescente com os pais dele na data do crime.

A arma usada no crime foi levada pelo adolescente para a casa da namorada, e estava registrada no nome do pai dele. Por meio de nota, a defesa do adolescente esclareceu que ele vem respondendo por ato infracional análogo ao porte ilegal e contribuindo, desde o início, com as investigações.

Além disso, afirmou que a família Cestari vem, de forma deliberada, desde o início, atacando autoridades e o adolescente, que é colaborador, "como nítida estratégia de atrapalhar o andamento processual e impedir a descoberta da verdade".

A defesa finaliza dizendo que a anexação da imagem viola o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e "apenas corrobora a atitude reprovável por parte da menor, que tenta, a todo custo, desvirtuar as razões que a levou a disparar com arma de fogo contra a vítima".

Leia a nota na íntegra:

NOTA A IMPRENSA

Com relação à notícia veiculada pela imprensa, a defesa do menor esclarece que:

1- O menor vem respondendo por ato infracional análogo ao porte ilegal e contribuindo, desde o início, com as investigações ;                           

2) A família da menor envolvida diretamente na morte da adolescente, de forma deliberada, optou desde o início por, ao invés de esclarecer os fatos e colaborar com a elucidação do trágico evento, atacar as autoridades e o menor — que é colaborador — como nítida estratégia de atrapalhar o andamento processual e impedir a descoberta da verdade.

3- A família do menor repudia a forma desrespeitosa com que a família da menor envolvida no disparo que matou Isabele vem tratando o caso, as autoridades, o adolescente, bem como a família da vítima.        

4- Por fim, a juntada de imagens do menor, que foi arrolado pelo Ministério Público como testemunha  de acusação, além de violar as disposições do ECA, apenas corrobora a atitude reprovável por parte da menor, que tenta, a todo custo, desvirtuar as razões que a levou a disparar com arma de fogo contra a vítima.


O caso
 
Isabele Guimarães, de 14 anos, foi morta no último dia 12 de julho, em Cuiabá, dentro de uma casa no condomínio Alphaville. O tiro foi efetuado por sua amiga, da mesma idade, com uma arma que o namorado da amiga havia levado à sua casa. Os pais da adolescente que atirou são réus por homicídio culposo, entrega de arma de fogo a pessoa menor, fraude processual e corrupção de menores.
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