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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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três ações

MP aciona presidente da Câmara de VG sob suspeita de usar servidores em campanha

Foto: Reprodução

Servidor em suposto horário de expediente

Servidor em suposto horário de expediente

O Ministério Público propôs três ações de investigação eleitoral em face de Fábio José Tardin, vereador em Várzea Grande (atual presidente da Câmara) em busca de recondução. O órgão pretende apurar a utilização de servidores e prédios públicos em atos de campanha. 

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A primeira ação, além de Tardin, mira o servidor público da Câmara Municipal identificado como Diego Souza. Segundo os autos, ele utilizou prédio público locado pela Câmara, internet e energia com objetivo de ajudar a campanha.
 
Segundo processo mira, além de Tardin, servidores identificados como Luiz Lenon, Diego, Tamires, Anthoniel, Gilcimar e Kleber. Os citados servidores exclusivamente comissionados publicam em horário de expediente fotos de campanha eleitoral do candidato.
 
Terceiro processo aciona Tardin e pessoas identificadas como Kleberton Feitosa e Kelvy Saldanha. Segundo os autos, ambos foram flagrados em atos de camapanha durante horário de expediente na Câmara Municipal.
 
Os três casos pedem, em liminar, que seja proibida a utilização de servidores comissionados ou efetivos em ato de campanha, sob pena de imposição de multa no valor de R$ 50 mil.
 
No mérito, há pedido para que seja cassado o registro ou diploma do investigado Fábio José Tardin, declarando inelegibilidade pelo prazo de oito anos.

Outro Lado
 
O candidato a vereador Fábio José Tardin (Fabinho) vem a público esclarecer que desconhece  os fatos veiculados relativo a denúncia de uso de prédio público e de servidor para trabalhar para a sua campanha eleitoral, usando a internet e a energia da Casa de Leis.
 
Tardin nega veementemente a ocorrência de fatos desta natureza. A Mesa Diretora apresentou e foi aprovado em Plenário a Resolução regulamentando as condutas vedadas aos agentes públicos e políticos dentro da Câmara Municipal durante o período eleitoral, cujo conteúdo da mesma foi levado a ciência de todos os servidores e vereadores a fim de coibir práticas contrárias à legislação eleitoral.
 
Pelo que se veiculou, trata-se apenas de um pedido de apuração e que ainda depende de provas e no presente momento  em nada interfere no registro de candidatura ou elegibilidade.
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