Olhar Jurídico

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Eleitoral

caixa 2

Taques cita seis anos de apuração sem denúncia e lamenta vazamento em período eleitoral

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Taques cita seis anos de apuração sem denúncia e lamenta vazamento em período eleitoral
O ex-governador e pré-candidato ao cargo de senador, Pedro Taques (SD), afirmou que a acusação sobre possível caixa 2 na eleição de 2014 acumula seis anos sem a concretude de um processo. Por meio de nota, o político lamentou que o pedido de quebra de sigilo bancário contra quatro supostos aliados tenha vazado em período eleitoral.
 
Leia também 
PF pede quebra de sigilo bancário contra pessoas supostamente ligadas a caixa 2 de Pedro Taques


“Já se passaram 6 anos em que o tema é apurado, destaca-se, apurado, ou seja, sequer é um processo, e que até hoje não revelou nada de errado que tenha sido conduzido em 2014”, afirma trecho da manifestação enviada ao Olhar Jurídico.
 
O pedido de quebra de sigilo bancário foi feito pela Polícia Federal. Procedimento, relacionado a fatos revelados pelo delator premiado Alan Malouf, foi distribuído na quarta-feira (23) e aguarda julgamento.
 
“Taques lamenta que a apuração, a qual está sob segredo de justiça, determinado pela Justiça, reapareça pautado no momento em que coloca seu nome para o sufrágio popular”, afirmou nota do pré-candidato. 
 
O pedido
 
O pedido que quebra de sigilo leva em conta supostas despesas eleitorais não declaradas oficialmente (caixa 2) na campanha de Pedro Taques no ano de 2014.  As supostas despesas foram contraídas junto às empresas TR Produções (R$ 700.000,00), FCS Comunicação (R$ 600.000,00), Vetor Assessoria e Pesquisa (R$ 200.000,00) e Casa de Ideias (R$ 500.000,00).
 
Fatos foram revelados pelo delator premiado Alan Malouf. Segundo colaboração, Eraí Maggi, Erivelto Gasques, Fernando Minosso, Juliano Bortoloto, Marcelo Maluf, Julio Modesto e Alan Malouf compunham grupo para captação de recursos destinados à campanha de Taques.
 
Alan Malouf afirmou que ao fim da campanha eleitoral de 2014, restou um saldo a pagar, sendo que constavam entre os credores a TR Produções, FCS Comunicação, Vetor Assessoria e Pesquisa e Casa de Ideias.
 
Ainda conforme o delator, Julio Modesto sugeriu a Taques a realização de um empréstimo junto a pessoa identificada como Claudio Pereira da Silva.
 
Além do afastamento do sigilo bancário de Claudio Pereira da Silva, a Polícia Federal requereu a quebra contra as pessoas de Gustavo Vandoni da Silva Pereira, Odenil da Silva Mello e Jose de Neves Gontijo.
 
A quebra de sigilo deve fornecer informações acerca dos meses de dezembro de 2014 ao mês de fevereiro de 2015.
 
Posicionamento Pedro Taques quanto às investigações 
 
Quando candidato ao governo de Mato Grosso em 2014, Pedro Taques, então no PDT, não tratava de recebimento de recursos. Ainda assim, tem certeza de que os responsáveis não fizeram nada de errado.
 
Fato é que já se passaram 6 anos em que o tema é apurado, destaca-se, apurado, ou seja, sequer é um processo, e que até hoje não revelou nada de errado que tenha sido conduzido em 2014.
 
Taques lamenta que a apuração, a qual está sob segredo de justiça, determinado pela Justiça, reapareça pautado no momento em que coloca seu nome para o sufrágio popular. 
 
Pedro Taques destaca ainda que seu jurídico já está tratando do assunto e que, desde 01/01/2019, vem solicitando sistematicamente para ser ouvido por toda e qualquer autoridade legal, para todo ou qualquer fato, por entender que não pode limitar o exercício de defesa de sua reputação, apenas por meio de notas a veículos de comunicação.
 
Onde prevalece a verdadeira Justiça, ou seja, frente as autoridades legais. É o que sempre confia.
 
Lembra, por fim, que suas contas de campanha de 2014 foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet