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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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DIVERSAS VÍTIMAS

Comissão repudia atos de violência contra mulheres envolvendo advogado de Cuiabá

Foto: Reprodução

Bárbara Lenza, presidente da Comissão da Mulher da ABA-Cuiabá

Bárbara Lenza, presidente da Comissão da Mulher da ABA-Cuiabá

Associação Brasileira de Advogados de Cuiabá (ABA), por meio da Comissão da Mulher emitiu uma nota de repúdio contra todo e qualquer ato de violência contra a mulher, diante das diversas denúncias envolvendo o advogado Cleverson Campos Cotó, 33 anos.

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Os casos de agressão do advogado ganharam repercussão na semana passada. Diversas mulheres o acusam de praticar agressões físicas, sexuais, psicológicas, verbais, ameaças e chantagem.

“A violência é diuturnamente combatida, contudo, novos casos de agressão à mulher continuam nos noticiários e, muitas vezes, o preconceito e o julgamento antecipado à postura da vítima, a impede de se expor e denunciar, o que não foi no caso envolvendo o advogado, visto que as vítimas estão se solidarizando umas com as outras, amparando-se mutuamente” diz trecho da nota assinada pela presidente da Comissão da ABA – Cuiabá, Bárbara Lenza Lana e a vice, Nilse Berlatto Leite.

De acordo com a nota, o Código de Ética da OAB dispõe em seu artigo 2º que o advogado é indispensável à administração da Justiça, é defensor do Estado Democrático de Direito, da cidadania, da moralidade pública, da Justiça e da paz social e tem como dever preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão.

Ao Olhar Jurídico, a presidente lamentou os fatos informou que se coloca à disposição das vítimas.

“No mais, [assim] que tomamos conhecimento dos fatos, nos colocamos à disposição das vítimas e estaremos acompanhando os desdobramentos do caso com a necessária atenção que a situação exige. Que por ser a violência doméstica e familiar contra a mulher, a violência de gênero que estrutura a sociedade, é corriqueira não só a banalização das suas práticas como também as tentativas de silenciamento das vítimas”, diz.

“A violência doméstica e familiar contra a mulher é uma doença social que precisa ser encarada com seriedade e combatida”, finalizou.
 
 
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