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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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CASO ALPHAVILLE

Mãe de jovem morta quer ação contra família de atiradora por fraude processual, prevaricação e advocacia administrativa

Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto

Mãe de jovem morta quer ação contra família de atiradora por fraude processual, prevaricação e advocacia administrativa
Mãe da vítima de homicídio no condomínio Alphaville, em Cuiabá, Patrícia Hellen Guimarães Ramos enviou notícia de crime e de ato infracional aos membros da 12ª Promotoria de Justiça Criminal e da 18ª Promotoria da Infância e Juventude da Comarca de Cuiabá.  

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O procedimento impetrado na segunda-feira (31) mira quatro membros da família Cestari, um delegado, dois policiais civis e um militar que estiveram na cena do homicídio de Isabele Guimarães Ramos, 14, no Condomínio Alphaville, em Cuiabá.
 
Documento assinado ainda pelo advogado Hélio Nishiyama, que atua em nome de Patrícia Hellen, noticia possíveis crimes de fraude processual, prevaricação e advocacia administrativa.
 
O empresário Marcelo Martins Cestari, a esposa dele, Gaby Cestari, e os 2 filhos adolescentes de 14 anos, inclusive a autora do disparo, são acusados da fraude processual.
 
O delegado Olimpio da Cunha Fernandes, os investigadores da Polícia Civil Leandro Livinali Ecco e Mario Jose Leite dos Santos, além do policial militar Fernando Raphael Ferreira, são os outros nomes arrolados.

A prática de fraude processual pelos membros da família Cestari supostamente Inicia-se com a ligação para o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), quando a ocorrência de disparo de arma de fogo é negada. Em seguida, passa-se pela remoção da arma de fogo usada na morte da vítima e do respectivo estojo de munição, bem como pela troca de roupa da adolescente que estava com a arma. Por fim, chega-se ao momento em que um morador da residência tenta impedir a entrada da Polícia Militar ao condomínio Alphaville.
 
“A análise do conjunto probatório revela que as condutas foram concatenadas, sequenciadas, parte de um todo, cuja finalidade era mascarar as circunstâncias da morte”, afirma documento.
 
O delgado Olimpio, por sua vez, é acusado de prevaricação por supostamente ter agido com omissão na condução da investigação quanto às diligências de local de crime. Conforme a notícia crime, o membro da Polícia Civil “preocupou-se, em princípio, apenas e tão somente em agradar emocionalmente à adolescente infratora e olvidou-se, por completo, do sofrimento da genitora da vítima”.
 
 Os investigadores da Polícia Civil Leandro Livinali Ecco e Mario Jose Leite dos Santos, e o policial militar Fernando Raphael Ferreira teriam cometido, em tese, o crime de advocacia administrativa. Os nomes são acusados de, quando presentes na residência da família Cestari, na data dos fatos, , valendo-se do cargo público, prestaram auxílio.

 
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