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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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17 de junho

Lista revela escritório de advocacia e mais 18 alvos de buscas na Operação Ararath; veja

Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto

Lista revela escritório de advocacia e mais 18 alvos de buscas na Operação Ararath;  veja
O Olhar Jurídico teve acesso à lista com 8 empresas, 8 pessoas físicas e 2 fazendas alvos de mandado de busca e apreensão a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) durante a última fase da Operação Ararath, ocorrida no dia 17 de junho. Confira a relação ao final da matéria. Segundo o documento, um escritório de advocacia foi vasculhado por policiais federais.

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O escritório Bezerra e Curado Advogados Associados, localizado na Avenida do CPA, foi um doas alvos. Na data da operação, o Olhar Direto noticiou alguns dos locais de busca, como o Alphaville Buffet. 

Ao Olhar Direto, o escritório afirmou que não foi alvo da operação. Ocorre que uma empresa que teve como sócio um filho do Conselheiro Waldir Teis ( a Office Consultoria e Governança), que está inativa desde 2014, foi alvo e estava com registro em uma sala do escritório.  
 
As medidas executadas têm ligação com investigação iniciada no Supremo Tribunal Federal (STF), que versa sobre desvios ocorridos entre 2012 e 2018. São alvos cinco conselheiros do Tribunal de Constas (TCE) afastados dos cargos por decisão judicial. José Carlos Novelli, Antônio Joaquim, Waldir Teis, Walter Albano e  Sérgio Ricardo estão afastados desde setembro de 2017 por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
 
As investigações tiveram como ponto de partida informações fornecidas em acordos de colaboração premiada firmadas entre o ex-governador Silval Barbosa, o ex-secretário Pedro Nadaf e o Ministério Público Federal.
 
Segundo as delações, Silval pagou R$ 53 milhões aos conselheiros que, em contrapartida, deveriam aprovar as contas da gestão e não apresentar obstáculos ao andamento de projetos e obras do Executivo estadual, sobretudo voltados para os preparativos para a Copa do Mundo de 2014.
 
Com o aprofundamento das investigações na chamada Operação Ararath, o caso, que tinha como relator na Suprema Corte o ministro Luiz Fux, foi desmembrado. Em decorrência da prerrogativa de foro por prerrogativa de função, a parte relacionada aos conselheiros passou a tramitar no Superior Tribunal de Justiça.
 
As investigações preliminares apontam a utilização, por parte dos conselheiros, de empresas e de pessoas físicas para esconder o recebimento das vantagens indevidas. Estão sendo apuradas as práticas dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.




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