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Conselheiros afastados

Antônio Joaquim afirma que suposta delação de Sérgio Ricardo é irrelevante: ‘Estou me lixando”

10 Mar 2020 - 07:51

Da Redação - Wesley Santiago/Do Local - Arthur Santos da Silva

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Antônio Joaquim afirma que suposta delação de Sérgio Ricardo é irrelevante: ‘Estou me lixando”
O conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antônio Joaquim, afirmou que a suposta delação do colega Sérgio Ricardo é irrelevante para ele: “Estou me lixando”. Ele ainda aproveitou para pedir que, caso ela seja real, sejam relatados apenas fatos que possam ser provados. “Que não sejam moleques no sentido de acabar com a vida das pessoas”.

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A informação de que o conselheiro afastado Sérgio Ricardo teria firmado acordo de delação premiada surgiu há alguns dias. Porém, ele e sua defesa fizeram questão de negar que estariam confessando crimes praticados e classificaram o que chamara de boato como “covarde e leviano”.
 
“Tem por aí um ‘zum zum zum’ sobre delação do Sergio Ricardo. Eu com isso? Para mim é irrelevante. Estou me lixando para ela. Para mim é irrelevante. Só peço a ele, como peço a todos os delatores, que sejam responsáveis. Que não inventem coisas. Que não estraçalhem a reputação das pessoas. Que se limite a provar aquilo que pode ser provado. Que não sejam moleques no sentido de acabar com a vida das pessoas”, disparou Antônio Joaquim.
 
Antônio Joaquim ainda acrescenta que a delação, para ele, não existe. “Não tem relevância na minha vida. Não tem nada que eu tenha tratado com o senhor Sérgio Ricardo que não seja republicano. Seja honesto, faça uma delação correta”.
 
Delação negada
 
Os advogados do conselheiro afastado do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), Sérgio Ricardo de Almeida, emitiram nota afirmando que a informação sobre uma possível delação premiada homologado junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) é “covarde e leviana”.
 
“A defesa do Conselheiro Sérgio Ricardo, representada pelo escritório Saulo Gahyva Advogados, vem a público negar veemente as informações recentemente divulgadas pela imprensa, sugerindo que o Conselheiro tenha firmado delação premiada”, argumentaram os advogados.
 
Segundo os advogados Saulo Gahyva e Bruna Maciel, nas ações penais que figura como réu, Sérgio Ricardo é vítima de alegações criminosas, lançadas de forma temerária, sem nenhum amparo probatório.
 
“Infelizmente, a colaboração premiada se tornou um instrumento por meio do qual contumazes praticantes de atos ilícitos tentam se eximir da responsabilidade penal, imputando crimes à terceiros, ainda que estes não tenham qualquer participação”, salientaram.
 
Sérgio Ricardo é um dos nomes envolvidos na Operação Malebolge, fase da Operação Ararath. O conselheiro é acusado pela prática dos delitos de corrupção passiva, sonegação de renda, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
 
Informações são oriundas do acordo de colaboração premiada do ex-secretário de Casa Civil, Pedro Nadaf, e do ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa.
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