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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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defesa quer anulação

Justiça autoriza compartilhamento de provas dos grampos em ação contra ex-primeira-dama

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Justiça autoriza compartilhamento de provas dos grampos em ação contra ex-primeira-dama
O juiz Jorge Tadeu, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, acatou pedido do advogado Fabian Feguri para que haja compartilhamento de provas que embasaram ação na Justiça Militar conhecida como Grampolândia Pantaneira. O empréstimo dos documentos servirá aos autos de ação proveniente da Operação Arqueiro e Ouro de Tolo, que julga a ex-primeira-dama Roseli Barbosa e mais um grupo de réus e esquema que desviou R$ 8 milhões. O objetivo da defesa é provar que as investigações foram corrompidas por interceptações ilegais.

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“Visando nos ater aos limites desta ação penal, defiro parcialmente o requerimento fomulado, para determinar que seja solicitado ao juízo da 11ª Vara Criminal, tão somente, as declaração do cago Gerson Correia, em mídia digital, bem assim, os documentos que deram supedâneo as suas declarações”, decidiu Jorge Tadeu.
 
As operações Arqueiro e Ouro de Tolo investigaram supostas fraudes em convênios, que teriam ocorrido na Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social de Mato Grosso (Setas), até o ano de 2014.

O cabo da Policia Militar (PM) Gerson Correia Junior, réu na Justiça Militar, foi ouvido e prestou informações sobre a denúncia que fez contra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), acusando o órgão interceptações clandestinas e de manipulação de áudios e vídeos para conseguir força midiática.

Na ocasião da Ouro de Tolo, o desembargador Marcos Machado teve conduta questionada após divulgação de uma escuta telefônica com Silval Barbosa, a respeito da soltura da ex-primeira-dama Roseli Barbosa, presa justamente na Operação Ouro de Tolo.

Os áudios obtidos junto ao Ministério Público foram expostos pela TV Centro América. A reportagem veiculou um diálogo suspeito entre as partes, gerando especulações sobre possível favorecimento. 

Grampolândia

A ação penal na Justiça Militar proveniente da Grampolândia pantaneira já foi sentenciada. Apenas um dos cinco militares acusados de operacionalização de um esquema de grampos clandestinos em Mato Grosso foi condenado. O coronel Zaqueu Barbosa cumprirá pena de 8 anos.

Gerson Correia recebeu perdão judicial pela colaboração unilateral durante o processo.
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