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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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afastamento imediato

Ministério Público denuncia PMs que atiraram na cabeça de mulher e requer perda das funções

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Ministério Público denuncia PMs que atiraram na cabeça de mulher e requer perda das funções
O Ministério Público de Mato Grosso (MPE) denunciou os policiais militares Weberth Batista Ribeiro e Ezio Sousa Dias, acusados de tentar matar vítima identificada como Elizângela Moraes com um tiro no rosto na cidade de Sorriso. Pedido liminar busca pelo afastamento imediato dos suspeitos.

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No mérito, o pedido é pela perda da função pública. Denúncia foi assinada no dia 5 de fevereiro pela promotora de Justiça Élide Manzini de Campos.  Conforme investigação, os acusados estavam no local identificado como Bar do Careca, “ambos agredindo pessoas e efetivando disparos de arma de fogo”.
 
Weberth e Ezio teriam se dirigido ao estabelecimento totalmente exaltados e iniciaram uma discussão com uma pessoa que estava em um “espetinho”, dando início a tumulto. O dono do espetinho relatou que, por pedir que parassem com tal atitude, foi ameaçado de morte. Na mesma noite os denunciados transitaram pelas ruas de Sorriso, agredindo diversas pessoas.
 
A vítima principal foi Elizângela, que estava com o namorado em um ponto de ônibus. Imagens de câmera de segurança mostram que a mulher estava sentada com o companheiro quando os suspeitos se aproximam. Um dos suspeitos então apontou arma para a vítima, atirando. O outro bateu na cabeça do homem que a acompanhava.
 
Elizângela se levanta e o segundo suspeito começa a agredi-la. O homem armado então retornou e disparou contra ela, que caiu. Weberth Batista Ribeiro e Ezio Sousa Dias deixaram o local caminhando. Os dois foram autuados em flagrante pela Polícia Judiciária Civil (PJC) e estão presos em uma unidade militar local. 
 
“As condutas dos requeridos são diametralmente opostas àquelas que se espera de agentes públicos destinados à segurança da população, eis que usando ilegalmente uma arma de fogo e se valendo das atribuições e funções a eles designadas pelo Estado, aterrorizaram a comunidade local e colocando em xeque a credibilidade da polícia militar de Sorriso”, afirma o MPE.

Ação será julgada pela 4ª Vara Cível da Comarca de Sorriso.
 
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