Olhar Jurídico

Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Civil

concessão de água e esgoto

Alvos da Lava Jato confessam pagamento de R$ 40 milhões a Chico Galindo

Foto: Reprodução

Alvos da Lava Jato confessam pagamento de R$ 40 milhões a Chico Galindo
Dario de Queiroz Galvão Filho e Mario de Queiroz Galvão, irmãos responsáveis pelo Grupo Galvão, confessaram pagamento de vantagem indevida no montante de R$ 40 milhões ao então prefeito de Cuiabá, Chico Galindo, com o objetivo de direcionar a concessão do serviço de água e esgoto de Cuiabá, realizado no ano de 2011.

Leia também 
Juztiça autoriza que Arcanjo passe festas de fim de ano em fazenda

 
As informações foram reveladas pelo juiz Jorge Tadeu, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, em inquérito que investiga eventual prática do delito de corrupção ativa e passiva. Investigação foi iniciada a partir de notícia registrada na ouvidoria ministerial, por um cidadão que manteve a identidade preservada, relatando que o Grupo Galvão, do qual a CAB Cuiabá (antiga empresa responsável pela central de abastecimento de água e tratamento de esgoto, em Cuiabá) faz parte, teria realizado um pagamento de propina na quantia de aproximadamente R$ 100 milhões.
 
A quantia teria sido paga por intermédio de diversas pessoas jurídicas indicadas pelo então prefeito de Cuiabá, Francisco Galindo. As investigações apontaram que o objetivo da propina era o direcionamento da licitação para Concessão do Serviço de água e esgoto, na qual a empresa beneficiada foi a CAB.
 
O noticiante relatou que o pagamento de vantagem indevida se deu por meio de emissão de notas fiscais de serviços emitidas pelas pessoas jurídicas Eletroconstrol/Nhambiquaras, Três Irmãos Engenharia Ltda. e HL Construtora, em nome do Grupo Galvão.
 
As investigações seguem sob sigilo e são realizadas pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz). Dario de Queiroz Galvão Filho e Mario de Queiroz Galvão são alvos da Operação Lava Jato.

Outro lado

Diante das notícias veiculadas na imprensa sobre suposto pagamento de propina, venho por meio desta esclarecer que:

Tratam-se de declarações unilaterais cujo valor probatório será analisado em juízo;

Desconheço qualquer inquérito nesse sentido, uma vez que nunca fui intimado para depor sobre os fatos;

Confio nas autoridades investigativas e no Poder Judiciário;

Por fim, reitero que sempre estive a disposição, para esclarecimentos em busca da verdade real dos fatos.

Francisco Galindo


 
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet