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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Desembargadores soltam acusado de participação na Chacina de Colniza

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Desembargadores soltam acusado de participação na Chacina de Colniza
Os desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) concederam nesta terça-feira (24) liberdade a Paulo Neves Nogueira, acusado de participação na Chacina de Colniza (1.114 km de Cuiabá), ocorrida em 2017. O réu, que já foi pronunciado para ser submetido a júri popular, deve ser monitorado por tornozeleira eletrônica.
 
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O desembargador Orlando Perri relatou o caso e foi seguido pelos colegas de Tribunal, Marcos Machado e Paulo da Cunha.
 
No caso, Valdelir João de Souza, suposto mandante, Pedro Ramos Nogueira, Ronaldo Dalmoneck, Paulo Neves Nogueira e Moisés Ferreira de Souza foram denunciados por homicídio triplamente qualificado (mediante pagamento, tortura e emboscada).   
 
Conforme a denúncia do Ministério Público (MPE), os nomes integram um grupo de extermínio denominado “os encapuzados”, conhecidos na região como “guachebas”, ou matadores de aluguel, contratados com a finalidade de praticar ameaças e homicídios.           
 
No dia 19 de abril de 2017, segundo o MPE, Pedro, Paulo, Ronaldo e Moisés, a mando de Valdelir, foram até Taquaruçu do Norte, (localidade próxima a Colniza) munidos de armas de fogo e arma branca, onde executaram Francisco Chaves da Silva, Edson Alves Antunes, Izaul Brito dos Santos, Alto Aparecido Carlini, Sebastião Ferreira de Souza, Fábio Rodrigues dos Santos, Samuel Antonio da Cunha, Ezequias Satos de Oliveira e Valmir Rangel do Nascimento.         
 
O grupo de extermínio percorreu aproximadamente 9 km, matando, com requintes de crueldade, todos que encontraram pelo caminho.  
 
O objetivo das mortes foi, segundo o MPE, facilitar o comércio ilegal de madeiras nobres praticado por Valdelir João de Souza.  
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