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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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EM SORRISO

Acusado de matar e arrancar coração da própria tia vira réu; incidente de insanidade mental é negado

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Acusado de matar e arrancar coração da própria tia vira réu; incidente de insanidade mental é negado
A juíza Emanuelle Chiaradia Navarro, da Primeira Vara Criminal de Sorriso (420km de Cuiabá), recebeu processo e tornou réu Lumar Costa da Silva, acusado de matar a própria tia, Maria Zelia da Silva Cosmos, retirando o coração da vítima.
 
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Lumar Costa da Silva foi denunciado em manifestação do Ministério Público (MPE) por homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio, bem como por roubo e furto.
 
A decisão que recebeu processo negou pedido de instauração de incidente de insanidade mental e internação provisória. A magistrada considerou que, na oportunidade da audiência de custódia, Lumar demonstrou lucidez e narrativa concisa.
 
A 2ª Promotoria de Justiça Criminal da comarca de Sorriso  arrolou como testemunhas 14 pessoas, incluindo policiais civis e militares.
 
De acordo com a investigação, Lumar matou a tia em 2 de julho, por volta das 20h50, no bairro Bela Vista, em Sorriso, agindo com manifesto animus necandi (intento de matar), por motivo fútil, com emprego de meio cruel, utilizando de recurso que dificultou a defesa da vítima e por razões de condição do sexo feminino, com uso de armas brancas (duas facas).
 
Na sequência, o acusado furtou R$ 800 da vítima, roubou o carro da prima, adentrou na subestação de energia, arremessou o veículo contra um transformador e tentou atear fogo no local, quando foi preso por policiais militares.

O denunciado veio de São Paulo para o município de Sorriso a procura de oportunidades e emprego, e se instalou na residência da tia, a vítima Maria Zelia da Silva Cosmos, que aceitou abrigá-lo até que ele se estabilizasse.
 
 Conforme consta dos autos, o comportamento do denunciado mostrou-se inadequado logo nos primeiros dias de convivência, vindo a causar certo desconforto à vítima, até que foi convidado a se retirar e procurar um outro lugar para morar.

No dia do crime, Lumar, que já havia se mudado, foi até a residência da tia com o intuito de matá-la. Chegando no local, encontrou a vítima sentada na área e a chamou para conversar dentro da casa. Em seguida, desferiu-lhe diversos golpes de faca. Com a vítima caída ao solo e viva, continuou a golpeá-la. Depois “pegou uma outra faca com maior poder cortante e dilacerou o peito da vítima, retirando-lhe o coração”. O denunciado então se deslocou para a casa da prima, onde contou o que havia acabado de fazer.
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