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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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​OPERAÇÃO MANTUS

Arcanjo tem pedido de transferência para outra penitenciária negado

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Arcanjo tem pedido de transferência para outra penitenciária negado
O juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, cientificou as defesas de João Arcanjo Ribeiro, Mariano Oliveira da Silva e Noroel Braz da Costa Filho, sobre a decisão que negou que os três sejam transferidos de unidade penitenciária. Eles foram presos no último dia 29 de maio, quando foi deflagrada a “Operação Mantus”, que investigou duas organizações criminosas envolvidas com lavagem de dinheiro e com a contravenção penal denominada jogo do bicho.
 
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A decisão do juiz foi publicada no Diário de Justiça desta terça-feira (30). O magistrado pediu que as defesas sejam cientificadas da decisão que citou a “impossibilidade”, comunicada pelo Sistema Penitenciário, da transferência dos três a outra unidade prisional.
 
Arcanjo está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE). No último mês de junho o magistrado já havia negado um pedido de Arcanjo e de Noroel para que fossem transferidos, argumentando que "não cabe a este juízo interferir na administração penitenciária", conforme decisão publicada no Diário de Justiça do dia 24 de junho.
 
Revogação negada
 
No Diário de Justiça de hoje também foi publicada uma outra decisão do juiz Jorge Luiz Tadeu, relacionada a Arcanjo. O bicheiro pleiteou a desistência do requerimento de revogação de prisão preventiva, que havia sido protocolado no dia 14 de junho de 2019, mas o magistrado citou que já havia apreciado o pedido e negado a revogação da prisão.
 
A operação
 

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Fazenda e Crimes Contra a Administração Pública (Defaz) e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), deflagrou na manhã do dia 29 de maio a Operação Mantus, com o escopo de prender duas organizações criminosas envolvidas com lavagem de dinheiro e com a contravenção penal denominada jogo do bicho.
 
A operação visou dar cumprimento a 63 mandados judiciais, sendo 33 de prisão preventiva e 30 de busca e apreensão domiciliar, expedidos justamente pelo juiz da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu.
 
As investigações iniciaram em agosto de 2017, descortinando duas organizações criminosas que comandam o jogo do bicho em Mato Grosso. Ambas movimentaram em um ano, apenas em contas bancárias, mais de R$ 20 milhões.
 
Uma das organizações seria liderada por João Arcanjo e seu genro, Giovanni Zem Rodrigues. A outra é liderada por Frederico Muller Coutinho.
 
 
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