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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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ex-presidente da Ordem

Faiad estuda medidas para anular operações com grampos do Gaeco e cobra indenizações

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Faiad estuda medidas para anular operações com grampos do Gaeco e cobra indenizações
Advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Francisco Faiad confirmou ao Olhar Jurídico durante a noite de quarta-feira (18) que já estuda formas de questionar a validade de recentes operações deflagradas pelo Ministério Público (MPE).
 
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O exame é consequência de depoimentos na Justiça Militar que revelaram esquema de interceptações telefônicas ilegais no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

As informações sobre crimes no Gaeco foram reveladas pelo ex-comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, Zaqueu Barbosa, do coronel Evandro Lesco e do cabo Gerson Corrêa Júnior. 
 
Francisco Faiad salientou ainda que as informações recentes podem gerar pedidos de indenização. “Tenho clientes para mover as ações de indenização por danos morais, por violação da intimidade dos mesmos”.
 
Antes dos depoimentos na Grampolândia,o procurador de Justiça Domingos Sávio, coordenador do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) Criminal, afirmou que a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB-MT) vem traçando uma estratégia para desmoralizar o Ministério Público (MPE).
 
Para apimentar ainda mais o cenário, Domingos Sávio relembrou a detenção do ex-presidente da OAB-MT, Francisco Faiad. O advogado foi preso preventivamente na Operação Sodoma em decisão da então juíza Selma Rosane Arruda, atual senadora. Em momento posterior, Selma foi declarada suspeita em atuar nos processos contra Faiad.
 
Acusações contra o Gaeco
 
O cabo Gerson entregou documento para o juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, lista de 15 operações que, segundo ele, foram realizadas com o uso de grampos ilegais pelo Gaeco. A entrega foi feita durante seu reinterrogatório na tarde desta quarta-feira (17).
 
Segundo Gerson, entre as operações está a Rêmora,que desarticulou um esquema de fraudes em diversas licitações da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). O cabo disse ainda que a prática também teria ocorrido na Operação Seven, que apurou esquema para desvio de R$ 7 milhões do Estado, concretizado por meio da compra de uma área rural de 720 hectares na região do Lago de Manso.
 
 
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