Olhar Jurídico

Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Notícias | Civil

Segue parado

Tribunal de Justiça nega recurso e mantém rescisão de contrato do VLT

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Tribunal de Justiça nega recurso e mantém rescisão de contrato do VLT
A Turma de Câmaras Cíveis Reunidas de Direito Público e Coletivo, vinculada ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), negou mandado de segurança que questionava o rompimento unilateral, por parte do governo estadual, do contrato com o consórcio VLT. Com a decisão por maioria, o rompimento unilateral está mantido.
 
Leia também 
Silval Barbosa diz que mansão em Jurerê foi invadida pelo empresário Valdir Piran em cobrança


A rescisão foi comunicada em 2017 pelo então governador, Pedro Taques (PSDB), após a Operação Descarrilho, com base na delação premiada do também ex-governador, Silval Barbosa. Esquema de corrupção foi revelado. 

Restou demostrado atos de inidoneidade consistentes no pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos, subcontratação com irregularidade e cumprimento irregular de cláusulas do contrato.

A decisão de rescisão foi estabelecido com base em parecer final de uma comissão processante. Acolhendo o parecer da comissão, a Secretaria das Cidades decidiu pela rescisão unilateral do contrato, com a aplicação de penalidades decorrentes do descumprimento contratual, como a multa no valor de cerca de 147 milhões de reais (10% do valor do contrato), além de indenização dos prejuízos causados ao Estado de Mato Grosso (passíveis ainda de apuração completa) e a declaração de inidoneidade do Consórcio VLT e das empresas que o compõem.

O consórcio VLT tentava comprovar que a decisão de rompimento do contrato infringiu o principio do contraditório e da ampla defesa. Teria ocorrido vício de procedimento por falta de intimação com o inteiro teor da rescisão. 

A decisão desta quinta-feira (6) contou apenas com o voto do desembargador Marcio Vidal, que havia pedido vista. Com o voto para negar o mandado de segurança, o placar final se estabeleceu em 4 a 2, adicionando posicionamentos de sessões anteriores.  
 
Votaram contra, Márcio Vidal, Maria Erotides, Luiz Carlos da Costa e José Zuquim. Favoráveis e vencidas, Helena Maria Bezerra e Antônio Siqueira Gonçalvez.

Sobre a decisão o Consórcio VLT se manifestou. Veja a íntegra:
 
"O Consórcio continua trabalhando no Projeto VLT Cuiabá-Várzea Grande, pois considera ser a melhor solução de transporte, o modal mais seguro, cômodo e eficaz, promotor de melhorias urbanísticas e do bem-estar social e econômico, o que, por consequência, resultará em benefício de todos os mato-grossenses".

 
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet