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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Investigado no TRE

Taques oferece quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico contra ‘inverdades’ de Malouf

Foto: Reprodução

Alan Malouf

Alan Malouf

O ex-governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), enviou petição ao juiz da 1ª Zona Eleitoral de Cuiabá, Geraldo Fidelis, esclarecendo que está disposto a auxiliar de forma irrestrita na investigação nascida da delação do empresário Alan Malouf. O tucano, alvo de acusações, é investigado por falsidade ideológica eleitoral e corrupção passiva.

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“Disponibilizamos a Vossa Excelência, no interesse da apuração, o auxilio irrestrito do peticionante [Pedro Taques] no esclarecimento de qualquer fato, seja com o seu depoimento pessoal, o acesso ao seu sigilo bancário, fiscal e telefônico ou apresentação de outros documentos que entender convenientes”, afirma trecho do documento obtido por Olhar Jurídico.
 
A delação de Alan Malouf com a Procuradoria-Geral da República (PGR) tramitou no Supremo Tribunal Federal (STF). Os fatos revelados contra o ex-governador foram enviados ao STJ respeitando a então prerrogativa de foro privilegiado. No âmbito do STJ, o referido acordo de colaboração foi autuado como sindicância para apurar suposta prática dos crimes de falsidade ideológica eleitoral e corrupção passiva. Devido à derrota de Taques no pleito eleitoral de 2018, o foro foi encerrado.
 
Decisão do ministro Mauro Campbell Marques, então relator da sindicância, decidiu no dia 7 de fevereiro de 2019 enviar o caso à Justiça Eleitoral em Mato Grosso. Logo que os autos foram protocolados no Tribunal Regional Eleitoral,  o desembargador Márcio Vidal decidiu por redistribuir as investigações ao juízo da 1ª Zona Eleitoral de Cuiabá.
 
Em Mato Grosso, conforme petição, o interesse de Taques é colaborar para esclarecer os fatos, mantendo a imagem pública do investigado.
 
“O Peticionante, como cediço, é figura pública e tem interesse em zelar por sua imagem e bom nome. Por isso, sempre que solicitado pelas autoridades públicas, estará à disposição para prestar os esclarecimentos necessários”.
 
Descrevendo as acusações de Malouf como inverdades, o ex-governador citou avaliação do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado do Estado de Mato Grosso (Gaeco) sobre os fatos narrados.
 
“Promotores do Gaeco concluem que a narrativa do Delator apresenta diversas omissões propositais (reserva mental) e contradições, com o intuito de se criar a falsa ideia”, explica o político.
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