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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Cabeça Branca

Justiça do PR não vê elo com megatraficante e manda soltar empresário mato-grossense

Foto: Reprodução

Justiça do PR não vê elo com megatraficante e manda soltar empresário mato-grossense
A Justiça Federal mandou soltar na última terça-feira (16), por decisão do juiz Nivaldo Brunoni, da 23ª Vara Federal de Curitiba, o advogado e empresário mato-grossense Mauro Augusto Laurindo da Silva, que estava preso desde novembro do ano passado, por suposto envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro juntamente com o ex-prefeito de Brasnorte, Eudes Tarciso Aguiar (DEM) e Luiz Carlos da Rocha, o ‘Cabeça Branca’, considerado um dos maiores traficantes da América do Sul.

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No entendimento do magistrado, o empresário, acusado de ter emprestado contas de uma de suas empresas para lavar dinheiro oriundo do tráfico internacional de drogas, teve uma participação como coadjuvante.

“Com efeito, extrai-se da denúncia que Mauro concorreu para os crimes de forma coadjuvante, auxiliando os principais articuladores na ocultação/dissimulação de bens e valores provenientes do tráfico de drogas. Não lhe foi imputada qualquer participação de destaque nos crimes de lavagem de dinheiro”, disse o magistrado em decisão.

Fora da prisão, o advogado, no entanto, terá que respeitar algumas medidas cautelares como entregar seu passaporte, a proibição de sair do país, comparecer em juízo todo os meses, além de se mudar de sua residência sem permissão.

O empresário Mauro Laurindo da Silva é sócio da empresa Fama Serviços Administrativos, investigada pelo suposto pagamento de propina a políticos e que recebeu repasses de doleiros ligados ao megatraficante ‘Cabeça Branca’, um dos presos da ‘Operação Sem Saída’, deflagrada no mês de novembro de 2018, pela Polícia Federal.

A empresa, segundo a PF, também é investigada em outras operações como o envolvimento no esquema de corrupção no Departamento Estadual de Trânsito (Detran/MT).

A partir de então, a empresa, que já vinha sendo investigada por autoridades locais pela suposta distribuição de propina a políticos de Mato Grosso, passou a ser também alvo de investigações para apurar suas ligações com o narcotráfico.
 
 
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