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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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OPERAÇÃO SODOMA

Com suspeição de Selma, defesa de Cursi entra com pedido de liberdade no STJ e acusa "parcialidade" de juíza

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Marcel de Cursi

Marcel de Cursi

A defesa de Marcel de Cursi protocolizou, nesta segunda-feira (05), pedido de liberdade em favor do ex-secretário de Fazenda no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O argumento, de acordo com os advogados, é de que Cursi passa por “constrangimento ilegal” na sua prisão. O ex-secretário está preso desde o dia 15 de setembro do ano passado.

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Os advogados alegam que, ao decretar a prisão preventiva em decorrência da Operação Sodoma, a juíza Selma Rosane de Arruda da 7ª Vara Criminal não comprovou que Cursi colocaria em risco as investigações. A defesa também cita que a juíza atua com “parcialidade” e “arbitrariedade”.

No habeas corpus, os defensores também alegam que Marcel de Cursi está preso há mais de 350 dias. O HC terá como relator o ministro Antônio Saldanha Palheiro, que já negou pedido semelhante ao réu.

O ex-secretário de Fazenda é apontado como o “mentor intelectual” do esquema de desvio de dinheiro e cobrança de propina desbaratado pela Operação Sodoma. Além de ser delatado pelos ex-secretários César Zílio e Pedro Elias, Cursi também foi citado por Pedro Nadaf que aceitou recentemente colaborar com a justiça durante reinterrogatório da Sodoma.

O papel de Cursi no esquema, segundo os delatores, era dar aparência de legalidade aos negócios ilegais que tinham como suposto líder o ex-governador Silval Barbosa.
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