O Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou, nesta quinta-feira (20), reclamação que visava instaurar um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra a magistrada Rita Soraya Tolentino de Barros, da 2ª Vara Especializada de Direito Bancário.
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Conforme o advogado requerente, a juíza teria beneficiado o Banco Bamerindus do Brasil, falido há quase duas décadas, em ação de cobrança de dívida de R$ 1,9 milhão contra a família Campos (Jayme e Júlio) e a Rádio e Televisão Brasil Oeste (Grupo Futurista de Comunicação).
No caso, a Justiça estadual homologou uma ação de Execução de Título extrajudicial no valor de R$ 2.956,168,20, montante correspondente a 24 imóveis.
Em ocasiões passadas, Jayme Campos ingressou com o pedido de suspeição contra a juíza alegando parcialidade da magistrada, no momento de determinação de busca e apreensão dos documentos que faltavam nos autos.
O político afirmava que o processo deveria ser extinto sem o julgamento do mérito. A juíza discordou do pedido e afirmou que em momento algum tal ato foi no sentido de parcialidade com a parte.
Com a negativa do Processo Administrativo Disciplinar, as sentenças contra jayme e Júlio Campos serão mantidas.