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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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venceu licitação em VG

Juiz pede análise do MP após construtora entrar em recuperação judicial e abrir nova empresa

Foto: Divulgação

Juiz pede análise do MP após construtora entrar em recuperação judicial e abrir nova empresa
Empreiteira Três Irmãos Engenharia entra com pedido de recuperação judicial que as empreiteiras Três Irmãos Engenharia e Ltda e Valor Engenharia Ltda, de propriedade dos empresários Carlos Eduardo Avalone e Marcelo Avalone, ingressaram na Justiça com pedido de recuperação judicial, e em maio deste ano abriram a Construtora Fratello Engenharia Ltda, que venceu uma licitação de R$ 10 milhões em Várzea Grande, o juiz Flávio Miraglia Fernandes determinou que o administrador judicial e o Ministério Público Estadual se manifestem sobre a ação.

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“Antes de apreciar o pedido retro determino que se colha a manifestação, primeiro, do administrador judicial e depois do ministério público acerca do pleito, ambos no prazo de 05 (cinco) dias. Após conclusos para novas deliberações”, afirmou o magistrado em despacho publicado nesta quinta-feira (2).

Conforme dados da Receita Federal, a Fratello Engenharia foi registrada em 15 de maio deste ano. A empresa será responsável por serviços de tapa-buracos em Várzea Grande.

Três Irmãos


Em 2014, a Três Irmãos Engenharia, responsável pelo recapeamento da BR 364 e pavimentação de ruas e avenidas metropolitanas de Cuiabá, foi condenada a pagar R$ 500 mil a título de reparação por dano moral coletivo por desrespeitar uma série de normas trabalhistas.

A condenação ocorreu devido à gravidade das irregularidades, algumas delas relacionadas ao não fornecimento e fiscalização do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), falta de treinamento com os trabalhadores e a operação de caminhões e máquinas pesadas sem o funcionamento do alarme sonoro de marcha ré, todos necessários à prevenção de acidentes de trabalho.

As irregularidades foram inicialmente levantadas pela Superintendência Regional de Trabalho e Emprego de Mato Grosso (SRTE) durante fiscalizações realizadas no começo de 2011. A juíza Stella Maris Lacerda Vieira, em atuação na 5ª Vara do Trabalho de Cuiabá, havia condenado a empresa a pagar a quantia de R$ 2 milhões de indenização por dano moral, bem como a cumprir uma série de obrigações, que deveriam ser observadas, sob pena de multa.
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