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Sábado, 31 de agosto de 2024

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CITOU CIRURGIA PLÁSTICA

Presidente do STJ mantém prisão preventiva da esposa de Sandro Louco

Foto: Reprodução

Presidente do STJ mantém prisão preventiva da esposa de Sandro Louco
Presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura negou pedido de habeas corpus (HC) e manteve a prisão preventiva de Thaisa Almeida de Souza, membro do Comando Vermelho e mulher do suposto líder da organização, Sandro Louco. O HC foi impetrado sob argumento de que Thaisa é mãe de um filho menor de 12 anos e que foi presa depois de passar por cirurgia de rinoplastia, cuja recuperação necessita de cuidados especiais no pós operatório. Decisão da presidente foi proferida na última quarta-feira (29).


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 Ela foi presa no último dia 23 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que deflagrou a Operação Ativo Oculto com objetivo de investigar delitos de lavagem de dinheiro e ocultação de bens e valores provenientes da atividade do Comando Vermelho.

No dia da prisão, os policiais disseram que ela não reagiu e ainda demonstrou muita dificuldade em se locomover, porque estava, inclusive, com faixas pelo corpo e fitas para cicatrização rápida.

O dinheiro utilizado para cirurgia também seria oriundo do crime, conforme apontou a investigação. No entanto, mesmo em recuperação, Thaisa passou por audiência de custódia e, em seguida, foi encaminhada ao Presídio Ana Maria do Couto May.  

Diante da detenção, a defesa de Thaisa, então, solicitou à justiça a concessão da ordem do HC em caráter liminar para que sua prisão preventiva seja substituída por domiciliar e que ela possa responder ao processo em sua residência, localizada em um condomínio de luxo de Várzea Grande.

Isso sob argumento de que ela é mãe de um filho menor de 12 anos e que necessita de cuidados médicos especiais que não são oferecidos no presídio em razão da cirurgia a qual foi submetida um dia antes de sua prisão.

A presidente do STJ, então, citou  decisão do TJMT que havia apontado que Thaisa é uma das lideranças do CV ao lado de Sandro Louco, e seria a responsável pela atuação “social” da organização criminosa promovendo a entrega de cestas básicas a comunidades locais e familiares de presos faccionados, com intuito de fomentar a arregimentação e respectiva fidelidade de membros.

“Não podemos esquecer que a paciente integra, em tese, organização criminosa 'Comando Vermelho', que pública e notoriamente se qualifica pela violência em relação aos seus integrantes ou não, conforme mencionado na decisão que decretou a prisão preventiva, e esse aspecto não pode passar desapercebido, como se fosse uma organização de “fundo de quintal”, citou a presidente.

Ante o exposto, a ministra Maria Thereza indeferiu liminarmente o pedido de habeas corpus e negou que Thaisa fosse presa em seu domicílio, localizado em um condomínio de luxo em Várzea Grande, mantendo sua prisão preventiva.
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